Conselhos de arquitetos e engenheiros vão apresentar a candidatos carta conjunta com propostas para urbanizaçao de favelas

Painel sobre habitação: Sydnei Meneses, Pablo Villarim, George Neder e Miguel Fernández

Pela primeira vez, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ) realizam juntos um seminário sobre urbanismo que reuniu 25 palestrantes sobre os mais diversos temas, o FITS Urbanismo 2024.

O seminário organizado pelo FITS (Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade), foi realizado na sede do CAU, na Avenida República do Chile, no Centro do Rio. O evento tem conexão com os ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, da ONU.

Um dos palestrantes do painel “Habitação e urbanismo como soluções para o RJ”, o presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, anunciou que em parceria com o CAU vai produzir um documento com propostas para habitação popular, saneamento e urbanização de favelas, que será encaminhado aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro.

“Vamos fazer uma carta em conjunto com o CAU apresentando propostas que consideramos fundamentais para a gestão da nossa cidade a partir de 2025”, disse Fernández, observando considerar simbólico o local do seminário, o mesmo prédio que sediou o Banco Nacional da Habitação, fundado em 1964 e extinto em 1986.

O diagnóstico dos problemas urbanos do Rio é praticamente o mesmo entre os especialistas e pesquisadores. A cidade tem nada menos que 22% de sua população vivendo em favelas; 33% dos cariocas vivem na informalidade, sem condições de declarar renda e, por isso, sem conseguir crédito até mesmo para comprar uma casa própria.

A falta de financiamento também contribui para um déficit habitacional da cidade estimado em 312 mil moradias. A cidade tem atualmente cerca de mil favelas, sendo que cem delas surgiram nos últimos 20 anos. Com o crescimento das favelas, aumenta a dificuldade de o estado fornecer serviços básicos, como o de saneamento. Cinquenta e sete por cento da população carioca vivem em áreas dominadas pelo crime organizado (tráfico e/ou milícia).

O moderador do painel sobre habitação, o engenheiro George Neder, que é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, destacou que a questão da habitação popular é vital para resolver diversos problemas urbanos.

“O déficit habitacional da cidade do Rio hoje é de 312 mil moradias. A questão habitacional é um problema que se desdobra em inúmeros outros, como a inadequação das moradias, o crescimento das favelas, a falta de saneamento e até a questão da segurança pública”, afirmou Neder.

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), arquiteto e urbanista Sydnei Meneses, ressaltou que o que falta nas políticas públicas de habitação popular e urbanismo do Rio “é continuidade”.

“As políticas do setor são implementadas e depois abandonadas; isso tem sido cíclico. Os governantes iniciam as obras, depois as abandonam. Essa é a principal causa da falência dessas políticas públicas habitacionais e de urbanização do Rio. Com isso, aumenta o déficit habitacional, o crescimento desordenado das favelas, assim como as doenças provenientes da falta de saneamento básico”, afirma Sydnei.

Com uma experiência de 40 anos como arquiteto e urbanista do município, o presidente do CAU está convencido de que a falta de continuidade tem sido a principal causa dos problemas de habitação e urbanismo.

“Foram gastos rios de dinheiro na urbanização de favelas. Tenho o exemplo concreto da Favela da Rocinha, que tinha um excelente projeto de urbanização no governo Rosinha, que jamais foi implementado. O teleférico que foi construído no Complexo do Alemão, no governo Cabral, consumiu recursos do PAC e está parado”, destaca Sydnei.

Representando o governador Cláudio Castro, o subsecretário da Casa Civil, Pablo Villarim, anunciou que o governo do estado já investiu R$

3,8 bi em projetos de infraestrutura de drenagem e de contenção de encostas, em mais de 60 municípios do estado.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, sugeriu que seja feita uma parceria entre os Conselhos, o governo do estado e as prefeituras para a criação de um banco digital de projetos de urbanização para que não sejam esquecidos pelo poder público.

Fernández voltou a destacar o que considera um dos melhores "cases" de habitação popular do país: o conjunto habitacional da Cruzada São Sebastião, construído entre 1955 e 1957, no Leblon. Hoje, aquela região no entroncamento de áreas nobres da Zona Sul, como Leblon, Ipanema e Lagoa, tem o IPTU mais caro do Brasil.

Miguel Fernández participou também como moderador do painel “Saneamento e desenvolvimento sustentável das cidades”, que reuniu o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon; Sinval Andrade, diretor institucional da concessionária Águas do Rio: e Marcos Ferraro, da Execut Engenharia.

O presidente do CAU, Sydnei Meneses, participou também como moderador do painel “Visão Integrada de Urbanismo”, que teve a presença do presidente do Instituto Pereira Passos, Manoel Vieira; do presidente da Fundação Rio Águas, Wanderson dos Santos; de Vicente Loureiro, arquiteto e conselheiro da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes); e do diretor financeiro do Crea-RJ, engenheiro Eduardo König, que resumiu bem a situação do déficit habitacional no país.

“A gente não tem política de estado para a habitação. Quando o BNH existia, com todos os seus erros, havia uma política de financiamento para famílias com renda de um a três salários mínimos. Essas pessoas ficaram sem condições de comprar seu imóvel e, com isso, aumentou bastante a favelização”, lembrou König.

Catedral Metropolitana: ícone carioca completa 45 anos

A Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, situada na Lapa, na capital fluminense, foi inaugurada no dia 15 de agosto de 1979. Um dos cinco monumentos mais visitados da cidade, a construção possui 75 metros de altura externa e 64 metros de altura interna, 106 metros de diâmetro externo e 96 metros de diâmetro interno, uma área total de oito mil metros quadrados e capacidade para abrigar 20 mil pessoas em pé ou cinco mil sentadas. Isso deve-se a influências do Concílio Vaticano II na arquitetura religiosa.

A porta principal, de 18 metros, é decorada com 48 placas com baixo-relevo em bronze, tratando o tema fé. O monumento social, cultural e religioso, projetado pelo arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca, foi construído entre 1964 e 1979 e teve como inspiração a pirâmide Chichén Itzá – uma obra da civilização Maia localizada na Península de Yucatan, no México. Porém, ela possui forma circular e cônica, diferentemente da construção Maia, que tem a base quadrada. 

Os quatro vitrais (64,50 x 17,80 x 9,60 metros cada\\), que parecem estar abraçados por fios de betão, simbolizam as quatro características da igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica. A Una, em vitral verde, apresenta o bom pastor; a Santa, em vermelho, apresenta os santos; a Católica, em amarelo, apresenta as quatro raças e os quatro evangelistas; por fim a Apostólica, em vitral azul, apresenta o primeiro papa, São Pedro, e homenageia seus sucessores.

No subsolo há o Museu de Arte Sacra, que conta com 5 mil peças, onde tem destaque a fonte usada para batizar os príncipes da Família Real, a estátua de N.S. do Rosário, o trono de D.Pedro II e a Rosa de Ouro concedida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII celebrando sua assinatura do Ato de Abolição da Escravatura no Brasil. 

Confira o vídeo

Modernização

Há alguns anos, a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro investe em projetos de eficiência energética, com a finalidade de modernizar todas as instalações e equipamentos elétricos, para redução de energia. No bojo dessa ação, foi realizado o primeiro projeto luminotécnico em LED desenvolvido e instalado em um monumento da cidade, inaugurado em 1º de outubro de 2010.

Realizado por equipes técnicas privadas e da Rioluz, seguindo as premissas de sustentabilidade, economia de energia e iluminação dinâmica propostas pela Catedral, o projeto consistiu em iluminar com 91 projetores de LED o corpo principal da igreja, o campanário, a estátua em homenagem ao Papa João Paulo II e a substituição da antiga iluminação do estacionamento.

Detalhes do interior e exterior

A catedral é dedicada ao padroeiro da arquidiocese, São Sebastião, mas também a Sant’Ana, padroeira secundária. Isso é visto através das esculturas de Humberto Cozzo, instaladas no fundo do presbitério. A sacristia fica atrás do presbitério e sobre ela foi construído um estrado com capacidade para coral, orquestra e órgão. 

O seu interior é de mármore branco e nele estão representados painéis das Missões, desenhados pelo Irmão Paulo Lachenmayer. Entre a sacristia e o vitral dos fundos, fica a capela do Santíssimo Sacramento, com um grande sacrário e dois lampadários construídos por Nicolla Zanotto.

Do lado de fora da sacristia, estão quatro quadros em alto-relevo feitos também por Cozzo, que construiu a cruz latina sobre o altar-mor, suspensa por dois cabos de aço. O mesmo escultor é o autor dos relevos do pórtico e da estátua de São Francisco de Assis, na entrada lateral direita da catedral. O pórtico principal, feito em cobre martelado, possui 48 alto-relevos em bronze.

O campanário no exterior, construído cinco anos depois da catedral, é feito de concreto aparente, estruturado em quatro colunas inclinadas, que se encontram no topo, e forma a base de uma cruz. Os jardins são de Roberto Burle Marx.

A construção da Catedral do Rio de Janeiro rompeu com a tipologia das igrejas coloniais.

O Crea-RJ orgulha-se de ter sua sede no mesmo município que abriga essa obra, que traduz a grande ruptura entre o passado e o presente, mas sem deixar de integrá-los nos valores humanísticos que caracterizam a cidade.

O centenário Copacabana Palace permanece jovem e atraente

O Hotel Copacabana Palace completa 101 anos hoje, 13 de agosto. Construído pelo empresário Octávio Guinle e Francisco Castro Silva, atendendo a uma solicitação do então presidente Epitácio Pessoa, que desejava um grande hotel de turismo na então capital do país, para ajudar a hospedar o grande número de visitantes esperados para a grande Exposição do Centenário da Independência do Brasil, um evento de dimensões internacionais a ser realizado na Esplanada do Castelo, em 1922. 

As obras, entretanto, atrasaram, começando em 1919. Uma das principais razões foi a execução das fundações - com catorze metros de profundidade, conforme exigido pelo projeto, à falta de tecnologia e experiência no país para tal confecção e a uma violenta ressaca que, em 1922, destruiu a Avenida Atlântica, causando danos aos pavimentos inferiores do hotel.

Ao longo de seus mais de 100 anos, o Copacabana Palace, que foi projetado pelo arquiteto francês Joseph Gire, inspirado nos famosos Negresco (Nice) e Carlton (Cannes) já hospedou mais de três milhões de pessoas, entre alguns dos maiores astros do rock, estrelas de Hollywood e chefes de Estado do século 20. 

Construído em um terreno na praia de Copacabana, de frente para a Avenida Atlântica, alargada em 1919 pelo engenheiro Paulo de Frontin, o hotel foi o primeiro grande edifício da região, cercado apenas por pequenas casas e mansões. A estrutura, sóbria e imponente, foi erguida pelo engenheiro César Melo e Cunha, que empregou, em larga escala, o mármore de Carrara e cristais da Boêmia. Os móveis vieram da Suécia, os tapetes vieram da Inglaterra, os lustres da Tchecoslováquia, os cristais e as porcelanas da França. Até o cimento usado na construção veio da Alemanha.

A primeira “celebridade” a assinar o livro de ouro do Copacabana Palace foi Santos Dumont, em 29 de dezembro de 1928. Sua estadia não foi das mais felizes.

Logo no dia de sua chegada, o avião que sobrevoava o navio que trazia Santos Dumont de Paris para lhe dar as boas-vindas sofreu uma pane e caiu no mar. Ele assistiu à tragédia sem poder fazer nada. Ainda tentou ajudar no resgate de sobreviventes, mas todos os tripulantes morreram. Deprimido, passou quase um mês trancado em sua suíte.

Três anos antes, em 21 de março de 1925, o físico alemão Albert Einstein compareceu a um almoço oferecido pelo empresário Assis Chateaubriand, o dono do Diários Associados, no terraço do Copacabana Palace.Na lista de famosos, entretanto, figuram artistas e políticos brasileiros e estrangeiros, desde Walt Disney, Brigitte Bardot, Paul McCartney e Madonna aos, à época, príncipe Charles e princesa Diana, Carmen Miranda, Orson Welles e os Rolling Stones. Em janeiro de 1985, a produção do Rock in Rio reservou 40 quartos para hospedar, entre outros artistas, os integrantes de três das maiores bandas da primeira edição do festival: Queen, Iron Maiden e AC/DC.

Além de hóspedes, o Copacabana Palace tem um morador ilustre: o cantor Jorge Ben. Desde 2018, o autor de "País Tropical" mora no hotel. Mudou-se para lá por conta de uma reforma em seu apartamento e nunca mais saiu.

O Hotel Copacabana Palace é conhecido por sediar alguns dos eventos mais glamorosos e importantes do Brasil. Sua festa de réveillon é um dos eventos mais aguardados do ano. Com uma vista privilegiada para os fogos de artifício na Praia de Copacabana, a festa inclui um jantar de gala, música ao vivo e uma atmosfera de luxo e sofisticação. Já os bailes de carnaval representam uma tradição que remonta a 1924. Este evento é conhecido por sua 

A piscina semiolímpica, construída em 1934 e ampliada em 1949, é apenas uma das atrações do hotel, que dispõe de 220 unidades e abriga também um teatro, o Copacabana Palace, com capacidade para 323 espectadores. Possui também uma quadra de tênis, três restaurantes – dois deles com estrela Michelin – e uma segunda piscina, apelidada de “black pool”, privativa dos hóspedes do sexto andar, o mais cobiçado do hotel. 

Modernizações

O Hotel Copacabana Palace passou por várias obras de modernização ao longo dos anos para manter seu status de luxo e atender às necessidades dos hóspedes modernos:

Décadas de 1940 e 1950

  • Em 1946, com a proibição dos jogos de azar no Brasil, o cassino do hotel foi fechado. Isso levou a uma reestruturação dos espaços internos.

Década de 1980

  •  Em 1989, o hotel foi adquirido pelo grupo Orient-Express Hotels (atualmente Belmond). Isso marcou o início de uma série de reformas significativas para restaurar o glamour original do hotel.

Década de 1990

  • Entre 1991 e 1995, o hotel passou por uma renovação completa, que incluiu a modernização dos quartos, áreas comuns e a restauração da fachada. O objetivo era preservar o charme histórico, enquanto atualizava as instalações para os padrões modernos.

Anos 2000

  • O teatro do hotel, fechado desde 1994, passou por uma ampla reforma para ser reaberto como um espaço multifuncional para eventos e espetáculos.

Anos 2010

  • O hotel continuou a se modernizar com a introdução de tecnologias avançadas em seus sistemas de gestão e serviços aos hóspedes, mantendo-se competitivo no mercado de luxo.

Anos 2020

  • Em 2023, para celebrar seu centenário, o Copacabana Palace passou por uma série de melhorias, incluindo a restauração das cores originais da fachada e a modernização de várias áreas internas.

O parabeniza o Hotel Copacabana Palace por seus 101 anos e por permanecer como um ícone da hospitalidade e um testemunho vivo da rica história do Rio de Janeiro e do Brasil.

Parabéns ao município de Paracambi, 64 anos!

Em 1960, o sétimo distrito de Vassouras, denominado Tairetá, e o Terceiro de Itaguaí, denominado Paracambi, uniram-se e formaram um único município, que manteve o nome do último, por ser mais antigo. Isso se deu por conta de uma forte militância popular com o apoio de personalidades locais. Neste mesmo ano, foi sancionada a Lei nº 4.426, de 8 de agosto de 1960, tornando Paracambi um município fluminense. 

Com a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II em 1861, a Vila de São Pedro e São Paulo apresentou um acentuado crescimento nos setores da agricultura e pecuária, graças ao trabalho escravo. Isso se deu por conta de que, em 1867, a despovoada Fazenda dos Macacos hospedou um grupo de ingleses que, admirados com a beleza da região, iniciou o trabalho de instalação de uma fábrica de tecidos de algodão. A fábrica recebeu, então, o nome de Companhia Têxtil Brasil Industrial, que chegou a ser visitada pelo imperador brasileiro Dom Pedro II, em julho de 1880. Dessa forma, após a inauguração da tecelagem, a Fazenda dos Macacos foi ficando mais populosa com a chegada de operários e suas famílias.

Até 1885, o comércio resumia-se em: duas padarias, dez armazéns, uma capela e duas farmácias. E tudo funcionando precariamente. Já em 1888, foi instalada uma escola noturna com capacidade para 200 alunos de ambos os sexos. Então, em 1894, foi fundado o Clube Brasil Industrial, chamado de cassino, pois inicialmente atendia apenas os diretores para jogos de lazer sendo, posteriormente, cedido aos funcionários para a realização de bailes e festividades.

O Crea-RJ parabeniza Paracambi por seus 64 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Paracambi

Parabéns ao município de Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos

A cidade de Santo Antônio de Pádua foi fundada por Frei Florido de Città di Castelli no dia 26 de julho de 1833 e consolidada por Frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, Bento de Gênova. O documento mais antigo de que se tem notícia que consta na história de Santo Antônio de Pádua é a escritura, passada em cartório, da doação das terras a Frei Florido de Città di Castelli feita por João Francisco Pinheiro e sua mulher, Maria Luiza, ampliada por João Luíz Marinho.

Essas terras foram doadas para Frei Florido aldear. João Francisco Pinheiro deu liberdade a Frei Florido de escolher o local que desejasse e ele escolheu as terras ao lado da Cachoeira, à margem esquerda do Rio da Pomba, como era, então, chamado o rio Pomba. 

Naquela época, João Francisco Pinheiro pediu a Frei Florido que o lugar se chamasse Arraial da Cachoeira, e que ficasse sob invocação de São Félix, seu Santo de devoção. Assim foi feito e surgiu a localidade que passou, tempos depois a se chamar Arraial de São Félix. Mais tarde em 1841, graças à dedicação de outro capuchino que também era muito ativo, Frei Bento Ângelo de Gênova, surgiu a Capela de Santo Antônio e a localidade passou a ser chamada Arraial de Santo Antônio de Pádua. 

Depois, passou a se chamar Freguesia de Santo Antônio de Pádua. Por último, Cidade de Santo Antônio de Pádua, graças ao Decreto Imperial nº 2.597, de 2 de janeiro de 1882. Durante esse período de tempo muitas pessoas imigrantes habitaram as terras, porque elas eram muito produtivas, e ali podiam plantar e criar gado. Esses imigrantes eram portugueses, espanhóis, árabes e libaneses e italianos. E esse é o início da construção da história de Santo Antônio de Pádua. 

O Crea-RJ parabeniza Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua