
Autor: Natasha Camargo - GETI


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Sustentabilidade e resiliência às mudanças climáticas: Sistema Confea/Crea lança manual sobre Arborização Urbana
A fim de apresentar sugestões para minimizar os impactos de nossa realidade tão marcada por mudanças climáticas e eventos extremos, o Sistema Confea/Crea, uma das maiores redes de profissionais técnicos do Brasil, lançou, por ocasião do Dia do Engenheiro Florestal, o “Manual de Boas Práticas de Arborização Urbana nos Municípios Brasileiros: a engenharia das infraestruturas verdes para a sustentabilidade e resiliência às mudanças climáticas”.
Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, o manual foi elaborado por iniciativa das coordenadorias de câmaras especializadas de Agronomia (CCEAGRO) e de Engenharia Florestal (CCEEF) e contou com a participação das conselheiras do Crea-RJ, engenheiras florestais Márcia Regina Garrido de Freitas e Denise Baptista Alves. O documento apresenta soluções práticas para enfrentar os efeitos do aquecimento global, destacando a importância do tema como instrumento para o desenvolvimento sustentável dos municípios e visando a melhoraria da qualidade de vida e do bem-estar dos cidadãos.
A importância da arborização urbana
Os benefícios da arborização de ruas, parques, praças e jardins estão relacionados à estabilidade climática, conforto ambiental, melhoria da qualidade do ar e redução da poluição, entre outras consequências do acúmulo de gases de efeito estufa ao longo dos últimos séculos. Danos que poderiam ter sido atenuados se o planeta houvesse se empenhado em cumprir as metas estabelecidas pela Cúpula da Terra, conhecida como ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, e pelo Acordo de Paris, assinado três anos depois.
O conhecimento de cada país poderá contribuir para ampliar a mitigação dos danos provocados pelos gases de efeito estufa, diante de um cenário já bem mais complexo. Segundo cita o Manual de Boas Práticas na Arborização, o 6º Relatório da Avaliação do IPCC e o relatório do Estado do Clima Global da Organização Meteorológica Mundial (MMO), publicados respectivamente, em 2023 e 2024, apontam que o ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com temperatura média global próxima da superfície a 1,45° acima da linha de base pré-industrial. “As ações previstas e implementadas até agora são insuficientes para que o limite do aumento médio de temperaturas estabelecido no Acordo de Paris, de 1,5°, seja atingido nos próximos anos”.
Nesse contexto preocupante, a ampliação da arborização urbana está incluída no conjunto de ações de adaptação às mudanças climáticas. “Isso contribui para diminuir as ilhas de calor, melhora a qualidade do ar e oferece um ambiente mais adequado para os deslocamentos das pessoas em dias de calor intenso, entre outros benefícios já conhecidos”, diz o Manual, cobrando do Estado o planejamento, execução e manejo da arborização urbana, elaborada por engenheiros agrônomos e engenheiros florestais.
Com o conhecimento desses profissionais habilitados para a realização da atividade, o Manual de Arborização desenvolve temas como recursos externos para planos municipais de arborização urbana; iniciativas para envolver a comunidade nos planos; como os profissionais habilitados elaboram e executam a arborização urbana; como é feita a manutenção desta atividade; benefícios da arborização urbana; legislação relacionada à atividade e ainda a apresentação dos conhecimentos necessários para essa atuação.

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Dia Nacional do Cerrado

No dia 11 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Cerrado.
O Dia Nacional do Cerrado celebra a importância do bioma, que abrange mais de 25% do território nacional e contém em seu subsolo grandes reservas de água doce. É o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul.
Conhecido como a savana brasileira, o Cerrado possui uma grande biodiversidade, com mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves, além de abrigar duas das principais nascentes do país, a do Rio São Francisco e a do Rio Tocantins, sendo considerada a “caixa d’água do Brasil”.
Devido a sua localização estratégica, o Cerrado se encontra no centro dos grandes divisores de águas do Brasil, abrigando as cabeceiras de suas maiores bacias hidrográficas, sendo elas:
- Bacia do Rio Araguaia: o principal rio dessa bacia é o Rio Araguaia, onde 81% dele encontra-se na região do Cerrado. Ele nasce na Serra de Caiapó, sendo um dos mais importantes sistemas de áreas úmidas da porção central do país.
- Bacia do Rio São Francisco: o Rio São Francisco possui 90% de suas nascentes nas áreas compreendidas pelo Cerrado, porém, mais da metade das águas desta bacia encontra-se fora deste bioma.
- Bacia do Rio Tocantins: o Rio Tocantins nasce na região do planalto de Goiás, na Serra dos Pirineus. É o segundo maior rio totalmente brasileiro, após o Rio São Francisco, podendo ser chamado também de Tocantins-Araguaia, após juntar-se ao Rio Araguaia, na região do “Bico do Papagaio”, localizado entre os estados de Tocantins, Maranhão e Pará. Assim, grande parte da bacia está situada dentro do bioma do Cerrado.
- Bacia Periférica Amazônica: essa bacia compreende os Rios Madeira, Tapajós e Xingu. O Rio Xingu possui nascentes que abrangem a região do bioma Cerrado.
- Bacia Hidrográfica do Rio Paraná: o Rio Paraná, que comporta a Usina Hidrelétrica de Itaipu, tem suas principais nascentes no Cerrado.
- Bacia do Rio Paraguai: o Rio Paraguai tem suas principais nascentes advindas do Cerrado. Apesar disso, a maior parte desta bacia encontra-se no bioma Pantanal.
- Bacia Periférica Atlântica: compreende as bacias do Rio Doce, Rio Jequitinhonha e Rio Pardo. Ela abrange partes do Brasil, da Bolívia, do Paraguai e da Argentina, se estendendo pelos estados brasileiros do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, regiões que fazem parte do Cerrado.
- Bacia Periférica do Golfão Maranhense: situada na região que marca a transição entre o bioma Cerrado e o bioma Amazônia, os principais rios que compõem essa bacia são: Munim, Mearim, Pindaré e Itacuru. Na bacia do Rio Munim, encontra-se o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Além de compreender nove das doze bacias hidrográficas existentes no Brasil, o Cerrado também abrange uma região que abriga três aquíferos: Guarani, Bambuí e Urucuia. As águas provenientes do Cerrado abastecem esses aquíferos, desempenhando, então, um papel importante na alimentação dos recursos hídricos continentais. As florestas existentes no Cerrado possuem raízes profundas, capazes de captar água da chuva e abastecer esses aquíferos.
- Aquífero Guarani: considerado a maior reserva subterrânea de água do mundo, sendo, portanto, um importante manancial para consumo de água. Ele se estende pelas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil.
- Aquífero Bambuí: compreende a região da Bacia Sedimentar do São Francisco, abrangendo partes dos estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Bahia. Divide-se entre os biomas Cerrado e Caatinga.
- Aquífero Urucuia: localiza-se na região compreendida pelo Cerrado, se estendendo pelos estados da Bahia, Tocantins, Goiás, Piauí, Maranhão e Minas Gerais.
No Dia Nacional do Cerrado, o Crea-RJ destaca a necessidade de preservação deste importante bioma brasileiro, enfatizando a urgência em reduzir drasticamente o desmatamento a fim de proteger as riquezas naturais e manter seu equilíbrio ecológico.

Crea-RJ participa de congresso da Associação Brasileira de Ouvidores
O Crea-RJ foi o pioneiro ao implementar a primeira Ouvidoria do Sistema Confea/Crea, em 1999: um espaço dedicado à escuta ativa dos profissionais e da comunidade. Funcionando ativamente, desde então, a Ouvidoria preza pelo aprendizado contínuo, pela valorização do diálogo, pelo fortalecimento dos canais de comunicação e pelo compromisso com a transparência.
Assim, Robson da Matta, funcionário da Ouvidoria do Crea-RJ desde a sua criação, representou o Conselho no XXVII Congresso Brasileiro de Ouvidores, sob o tema “A Ouvidoria e o compromisso ético: metas e resolutividade”.
Realizado no Rio de Janeiro, de 2 a 4 de setembro, o evento foi uma oportunidade de explorar um importante conteúdo de palestras, oficinas e exposições, além da possibilidade de trocar experiências com profissionais de todo o país, tanto de Ouvidorias públicas e privadas.
Para Robson, que também é membro da Diretoria da Associação Brasileira de Ouvidores - Rio de Janeiro (ABO-RJ), o Congresso foi uma oportunidade valiosa para a atualização das boas práticas relacionadas ao trabalho realizado pela Ouvidoria. "Fiquei muito feliz por representar a Ouvidoria do Crea-RJ no XXVII Congresso Brasileiro de Ouvidores. O evento nos proporcionou a troca de experiências e os debates, levantando elementos que nos ajudam a nos adequar cada vez mais com as expectativas dos nossos profissionais, empresas e a sociedade que nos procura", afirmou.
O Ouvidor do Crea-RJ, Lucio Bandeira, comemorou a realização do encontro para a valorização e o desenvolvimento da área no Conselho. “A Ouvidoria representa um importante elo entre a instituição e a sociedade. Essa ponte de interlocução é essencial para identificarmos pontos de melhoria nos serviços e atendimento, possibilitando aprimorar continuamente nossa atuação, processos, políticas e qualificações”, disse.

Hoje os municípios de Nilópolis, Porciúncula e São João de Meriti fazem aniversário e o Crea-RJ os parabeniza!

Parabéns ao município de Nilópolis por seus 77 anos!
Nilópolis foi parte integrante da capitania hereditária de São Vicente, que pertenceu a Martim Afonso de Sousa, em 1531, que a dividiu em sesmarias, doando grande parte a Brás Cubas, fundador de Santos, em São Paulo, terras habitadas pelos índios jacutingas, em 1568. Nessa sesmaria incluía-se Nilópolis, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Duque de Caxias.
A área, denominada Fazenda de São Mateus, é elevada à matriz de São João de Meriti, dando origem à cidade, em 1747. Em 1779, a fazenda atinge seu esplendor com a produção de 30 caixas de açúcar e 14 pipas de aguardente, tendo uma população de 50 escravos sendo a mais importante da região.
O dia 6 de setembro de 1914, marcou a fundação da cidade de Nilópolis. Foi a partir da visita de Nilo Peçanha, que cidade teve imediatamente ligação d'água; ligação de luz e iluminação pública; agência do correio; escolas particulares e públicas; comunicação; horário de trens; pontes ligando ao Rio de Janeiro e Nova Iguaçu; serviço de profilaxia rural; bandas de música e uma grande revista "Nilópolis".
Nilópolis esteve por muito tempo vinculado e fazia parte integrante da vila de São João de Meriti, então quarto distrito de Nova Iguaçu, até que foi elevado a sétimo distrito de Nova Iguaçu, a partir de 1916, com apenas dois anos de existência. Uma emenda, promulgada a 20 de junho de 1947, transformou-se na Lei estadual nº 67, emancipando Nilópolis juntamente com São João de Meriti.
O Crea-RJ parabeniza Nilópolis por seus 77 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Fonte: Prefeitura Municipal de Nilópolis

Parabéns ao município de Porciúncula por seus 77 anos!
Durante os primórdios do período colonial português, o Brasil esteve dividido em capitanias hereditárias; o território que forma o atual Município de Porciúncula coube a Pêro Góis da Silveira.
Até início do século XIX, as terras que hoje compõem o Município de Porciúncula mantiveram-se fora das correntes colonizadoras, estando sua origem e evolução muito ligadas ao crescimento de Itaperuna (RJ). Seu desbravamento verificou-se entre os anos de 1821 e 1831, quando José Lanes (ou Lana) Dantas Brandão fixou-se na zona do Rio Carangola, nas proximidades da atual Cidade de Natividade, desencadeando um fluxo migratório para quase toda a área que constitui, hoje, a região Noroeste Fluminense.
O progresso econômico e social verificado nessas terras logo chamou a atenção de autoridades civis e eclesiásticas, pois a população que crescia a cada dia, começava a reclamar assistência material e religiosa. Assim, no ano de 1879, foi criada a freguesia de Santo Antônio do Carangola, ainda em terras do Município de Campos, das quais se separou em 1885, passando a fazer parte do então recém criado município de Itaperuna.
Santo Antônio do Carangola teve seu nome mudado para Porciúncula, e, em 1947, foi criado o município do mesmo nome, desligando-se do território de Itaperuna.
O Crea-RJ parabeniza Porciúncula por seus 77 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Fonte: Prefeitura Municipal de Porciúncula

Parabéns ao município de São João de Meriti por seus 77 anos!
O território que forma hoje o município era banhado pelos Rios Miriti e Sarapuí, que tiveram suas origens em uma sesmaria doada a Brás Cubas. Ao lado das muitas fazendas existentes, os rios Miriti e Sarapuí eram as principais vias de transporte das mercadorias que eram produzidas. Em suas margens havia 14 portos, todos com um grande serviço de canoagem.
Nessa época, a região era um importante produtor de milho, mandioca, feijão e açúcar. Esses produtos eram levados aos portos do Rio de Janeiro para serem consumidos e exportados para a Europa.
Em 1875, teve início a construção da igreja de São João Batista de Meriti, no local onde hoje ainda se encontra. Vale mencionar, que nesse período, a presença das capelas e igrejas numa determinada região, demonstrava a importância que aquele território representava perante o poder secular e o poder eclesiástico. Uma demonstração disso é a pia batismal da igreja da Matriz, doada pela Princesa Isabel.
Devido à dificuldade de se encontrar mão-de-obra disponível, as grandes fazendas foram sendo fracionadas em sítios e chácaras fazendo surgir na região uma grande quantidade de pequenos proprietários, que acabaram por desenvolver atividades da fruticultura e hortigranjeiros para abastecer a cidade do Rio de Janeiro.
A vila de São João de Meriti fazia parte da vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu. Quando Duque de Caxias se emancipou em 1943, incorporou a região como seu 2º Distrito. Em 1947, ocorreu a emancipação política e administrativa do nosso município, sendo criada assim, a cidade de São João de Meriti, por meio da Lei nº 6, pelo Projeto nº 132/47, do Deputado Lucas Andrade Figueira.
O Crea-RJ parabeniza São João de Meriti por seus 77 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Fonte: Câmara Municipal de São João de Meriti
