
Autor: Natasha Camargo - GETI


Cidades Sustentáveis – Seminário Nacional
O "Seminário Nacional Cidades Sustentáveis" reunirá líderes e pensadores para discutir o futuro das cidades no Brasil e no mundo, com um enfoque especial no Rio de Janeiro. No dia 31 de julho, na sede do Clube de Engenharia, no coração do Rio, cerca de 400 participantes presenciais contarão com programação de palestras e networking . Além disso, o evento contará de uma experiência por meio de um ambiente metaverso, onde os participantes serão estimulados a viver algo inovador que simula de forma realista o espaço físico.
No dia 1º de agosto, será realizada uma visita técnica, com conteúdo exclusivo disponibilizado para os inscritos. Os cinco primeiros participantes que chegarem ao evento serão convidados a participar de uma visita guiada à unidade com práticas sustentáveis.
O seminário apresentará palestrantes renomados, líderes na pesquisa e implementação de soluções sustentáveis para nossas cidades. Empresários, gestores públicos, acadêmicos e todos interessados em um futuro urbano mais sustentável encontrarão neste evento uma plataforma para aprender, debater e contribuir com novas ideias e práticas.
Com o Rio se preparando para o futuro por meio de iniciativas como a Rio 2030, outro evento que acontecerá na cidade, este seminário se destaca como uma oportunidade para explorar como moldar cidades mais resilientes e sustentáveis. Prometendo ser um marco na discussão e implementação de soluções urbanas inteligentes e responsáveis, prepare-se para se conectar com ideias transformadoras e colaborar com outros que compartilham a visão de um futuro urbano mais sustentável e inclusivo.
Programação:
31 DE JULHO
08h às 08h30 – Credenciamento
09h – ABERTURA
10h – Palestra magna
A IMPORTÂNCIA DA TRANSIÇÃO DAS CIDADES PARA A SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA EM UM CONTEXTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Com Fernando Gabeira e Miriam Duailibi
12h às 13h – Intervalo para almoço
13h – Palestra seguida de debate
A RELEVÂNCIA DAS FLORESTAS URBANAS NO ÂMBITO DAS CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Beto Mesquita e Sônia Peixoto
14h – Palestra seguida de debate
CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS – CASE DE SUCESSO“VIVEIRO CERRADO”
Com Gustavo Mendanha, Francisco de Almeida e Marcela de Almeida
15h05 – Palestra seguida de debate
POLÍTICAS PÚBLICAS: ENERGIA – IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS NA SUSTENTABILIDADE
Com Wagner Victer e Heloisa Borges Esteves
16h – Palestra seguida de debate
DESENVOLVIMENTO URBANO NO CONTEXTO DAS CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Tomaz Amaral Lotufo e Ricardo Cardim
16h55 – Palestra seguida de debate
SOLUÇÕES SANITÁRIAS PARA CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Juliana Carolina Alencar e Marília Melo
17h50 – Palestra seguida de debate
POLÍTICAS PÚBLICAS: TRANSPORTE – IMPACTOS NA SUSTENTABILIDADE
Com Nazareno Affonso e Eduardo Bernhardt
18h40 – ENCERRAMENTO
01 DE AGOSTO
Visita técnica a empreendimento sustentável
11h às 15h
Sobre os Participantes:
Fernando Gabeira é jornalista, escritor e político brasileiro, destacando-se por sua militância em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos, além de sua contribuição significativa como deputado federal.
Miriam Duailibi é jornalista, escritora e educadora ambiental, conhecida por seu trabalho no Instituto ECOAR para Cidadania e em diversas organizações dedicadas à sustentabilidade e educação ambiental.
Beto Mesquita é engenheiro florestal e diretor de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, com extensa experiência em projetos de conservação ambiental e gestão de áreas protegidas.
Sônia Lúcia Peixoto é bióloga e especialista em gestão de unidades de conservação, com ampla atuação na Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e no Ministério do Meio Ambiente.
Wagner Victer é engenheiro com vasta experiência. Ingressou na Petrobras há 37 anos. Victer esteve a frente da Secretaria Estado de Indústria Naval, Energia e Petróleo, foi presidente da Cedae e também é ex-secretário Estadual de Educação . Ao longo de sua carreira, tem contribuído significativamente em diversos setores, como energia, infraestrutura, e saneamento.
Heloísa Borges Esteves é diretora de Estudos do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da EPE, advogada especializada em direito ambiental, diretora consultora jurídica para organizações e empresas de sustentabilidade, com expertise na legislação brasileira.
Juliana Alencar é engenheira ambiental e bióloga, com expertise em manejo sustentável de bacias hidrográficas e projetos de infraestrutura urbana.
Marília Melo é engenheira civil e especialista em recursos hídricos, atualmente Secretária Estadual de Meio Ambiente, com destacada atuação na gestão ambiental e políticas públicas em Minas Gerais.
Gustavo Mendanha é prefeito de Aparecida de Goiânia e lidera projetos inovadores em cidades inteligentes e sustentáveis.
Francisco Almeida é engenheiro e presidente da Mútua Nacional, com vasta experiência em políticas públicas e desenvolvimento urbano.
Marcella de Almeida Castro Abrantes Linguitte é engenheira ambiental e advogada, com expertise em gestão ambiental e sustentabilidade urbana.
Tomaz Lotufo é arquiteto urbanista e permacultor, especialista em arquitetura de baixo impacto ambiental e sustentabilidade.
Ricardo Cardim é paisagista e botânico, reconhecido por seus projetos de restauração ambiental e contribuições para a conservação da biodiversidade urbana.
Nazareno Affonso é biólogo e mestre em ecologia, com experiência em conservação da biodiversidade na região Amazônica, coordenando projetos de preservação ambiental.
Eduardo Bernhardt é educador ambiental e diretor da Transporte Ativo. É especialista em coleta seletiva na ONG Ecomarapendi, e ministra Ecologia. Em 2019, coordenou a delegação brasileira na Conferência Velo-City em Dublin, promovendo a mobilidade sustentável.

O que é voçoroca?
Uma voçoroca, também conhecida como boçoroca ou buracão, é uma um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas. Essa forma de erosão avançada ocorre em áreas de declive acentuado, geralmente começando com o escoamento da água em áreas onde o solo está desprotegido, seja devido à remoção da vegetação natural ou à atividade humana, como a agricultura inadequada.
A água da chuva flui pela superfície do solo, criando pequenos sulcos, que, com o tempo, se tornam cada vez mais profundos e largos, formando uma voçoroca. Elas representam um sério problema ambiental, pois podem causar a degradação do solo, a perda de terras agricultáveis, o assoreamento de rios e cursos d’água, além de representarem riscos à segurança de pessoas e infraestruturas próximas, já que a erosão pode levar ao desabamento de estradas e edificações.
Em alguns casos, as voçorocas podem até ameaçar cidades inteiras, como é o caso da cidade de Buriticupu, no interior do Maranhão, que convive com enormes crateras que ameaçam partir a cidade ao meio. Atualmente, são 26 buracos gigantes avançando sobre a cidade. Alguns desses abismos têm até 70 metros de profundidade e 500 metros de comprimento. As primeiras voçorocas se formaram a partir da rápida expansão urbana de Buriticupu, onde uma única voçoroca já chegou a “engolir” três ruas e mais de 50 casas nos últimos 10 anos, à medida que mais chuvas caíam e a cratera aumentava.
Controle e recuperação, o papel de agrônomos e geólogos
No Brasil vem se observando, desde o início da colonização, a utilização de práticas agrícolas inadequadas - plantio contínuo, em linhas dirigidas a favor das águas, desmatamento, queimadas etc - ações, em sua maioria, responsáveis pela formação das voçorocas, que constituem a maior evidência da degradação das terra. Os profissionais da Agronomia e da Geologia acabam sendo acionados após a ocorrência dos problemas, na tentativa de uma uma solução ou controle.
O controle dos voçorocamentos consiste em realizar a sua estabilização ou evitar que cresça, tanto em largura como em profundidade. A primeira medida a ser adotada é o desvio do fluxo de água que está ocasionando a voçoroca, para impossibilitar o seu aumento. Se essa providência não for realizável, deverão ser adotados processos que controlam a velocidade e o volume da água que escorre sobre a garganta. Há situações em que é possível a construção de um terraço tipo murundu – canal com um camalhão ou dique bem alto. A finalidade desse terraço é desviar a água que escorre da área superior à parte inicial da voçoroca e é chamado terraço-dedispersão.
As estratégias de controle de erosão propostas para a recuperação de áreas com presença de voçorocas constituem-se normalmente de práticas mecânicas e vegetativas de baixo custo. Práticas mecânicas referem-se a operações mecanizadas e/ou manuais para transporte de material, movimentação de terra, alocação e/ou remoção de rejeitos e construção de pequenas obras de contenção e dispositivos de drenagem superficial. Estas possuem como objetivo estabelecer condições mínimas para que se possam estabelecer as práticas vegetativas, ou revegetação. Esta última que constitui no plantio de espécies adaptadas aos ambientes em questão, o que também é normalmente complementado com práticas edáficas, isto é, a incorporação de cobertura morta para a proteção superficial do solo e formação de serrapilheira.
O Crea-RJ é o Conselho Profissional que regulamenta o exercício tecnicamente habilitado dos profissionais da Agronomia e da Geologia e entende que essa competência técnica tem de ser levada em consideração antes do aparecimento de problemas, como o das voçorocas. A contratação de mão de obra especializada para o planejamento e execução de projetos de exploração do solo ajuda a prevenir e minimizar os impactos negativos sbre o meio ambiente e a sociedade.
Fonte: com informações da Embrapa

Concurso nacional para estudantes de Engenharia com premiação de R$ 10 mil tem prazo prorrogado
O Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE) anunciam que foi prorrogado para o dia 5 de agosto o prazo de inscrições para o 6º Concurso para Estudantes de Engenharia, com premiação de R$ 10 mil para os vencedores. As inscrições podem ser feitas pelo link https://www.cbca-acobrasil.org.br/engenharia/. O tema do concurso é “Galpões logísticos em estruturas de aço”.
O concurso tem abrangência nacional e é direcionado para estudantes de engenharia civil, com suporte de um professor orientador da mesma universidade. A novidade para este ano é a realização da competição em duas fases. A primeira fase será teórica, com o envio dos projetos, e a segunda fase será prática, com a apresentação e defesa dos projetos escolhidos. Após as duas fases, será realizada a divulgação dos vencedores e a premiação.
Na primeira fase do concurso, os estudantes são desafiados a uma competição que complementa a sua formação, com uma experiência abrangente sobre concepção, projeto estrutural dos elementos e das ligações e aspectos de montagem de galpões logísticos em estruturas de aço.
O júri avaliará, essencialmente, o correto e apropriado uso do aço, considerando os requisitos que uma estrutura deve atender de estática, segurança e funcionalidade. Também serão considerados aspectos de viabilidade construtiva envolvendo a fabricação, o transporte e a montagem da estrutura, incluindo a concepção das ligações entre as peças e nível de industrialização dos componentes construtivos.
Após uma primeira fase competitiva e desafiadora, onde os estudantes de Engenharia Civil de todo o Brasil demonstrarão seu conhecimento e habilidades teóricas, as equipes seguirão para a etapa prática do concurso. Na segunda fase, as cinco equipes com maior pontuação obtida na primeira fase terão a oportunidade de apresentar e defender seus projetos estruturais para uma banca examinadora, num evento que ocorrerá na cidade de São Paulo
As equipes do 6º Concurso CBCA/ABECE para Estudantes de Engenharia 2024 concorrerão aos seguintes prêmios:
- Premiação em dinheiro para equipe vencedora no valor de R$ 10.000,00, sendo distribuído entre os integrantes da equipe (R$ 8.000,00) e professor orientador (R$ 2.000,00);
- Kits Estruturais Mola
- Livros de Engenharia Civil sobre construção em aço;
- Recebimento das principais publicações do CBCA de forma gratuita;
- Inscrições, também gratuitas, nos cursos online da entidade;
- Participação, sob a responsabilidade do CBCA e ABECE, no evento de premiação
Mais informações, como inscrições, calendários, contato e edições anteriores.

Direção do Crea-RJ ressalta a importância do interior do estado; presidente empossa mais 48 inspetores
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, empossou, na semana passada, mais 48 inspetores. Na quarta-feira, dia 17 de julho, Fernández deu posse a 24 novos inspetores no Instituto Federal Fluminense (IFF), que sediou o Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, em Campos, a 270 quilômetros do Rio. Na sexta-feira, dia 19 de julho, foi a vez de 24 inspetores, em solenidade na Inspetoria do Crea-RJ em Rio das Ostras, na Baixada Litorânea.
No dia 9 de julho, foram empossados 24 inspetores em solenidade na Universidade de Barra Mansa, no Sul Fluminense. Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes da entidade junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do exercício legal das profissões do Conselho. A nomeação é publicada em Portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.
No campus Centro do IFF, no Parque Dom Bosco, o presidente do Crea-RJ saudou os inspetores da região de Campos, que vão atuar como representantes do Conselho em vários municípios do Norte Fluminense. Fernández lembrou que o seminário é um marco por reunir pela primeira vez dois Conselhos Profissionais parceiros, que são o Crea e o Conselho Regional dos Técnicos do Rio (CRT-RJ). Ele aproveitou para sugerir uma parceria com o Conselho Regional de Química (CRQ).
“Por meio de um trabalho voluntário, os inspetores geram capilaridade ao Crea, atuando em prol do desenvolvimento profissional, do Estado do Rio e do país”, afirmou Miguel Fernández, que posou para fotos com todos os inspetores e inspetoras. Entre os inspetores, um dos mais antigos é Audinélio Nascimento e Silva, de 69 anos, inspetor há dez anos. “Antes não havia inspetores do Crea no interior; hoje o Conselho tem representantes por todo o estado, que têm contribuído com a gestão da presidência”, disse Audinélio, que é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 1980.
Marcio Lettieri, nomeado inspetor do Crea há 25 anos, também aplaudiu a iniciativa da presidência de empossar novos inspetores. “Isso é muito importante para a valorização da profissão, agregar os profissionais, fazendo esse meio de campo entre os profissionais e o Crea-RJ. O inspetor é importante para os profissionais que estão na ativa e para o Crea. Hoje é possível termos reuniões virtuais que facilitam muito o trabalho”, explicou Lettieri, feliz com sua participação no Conselho.
“Em 2014 tivemos uma lei aprovada depois de participarmos do Conselho do Meio Ambiente de Itaperuna, representando o Crea-RJ”, lembra Lettieri.
A engenheira Stefhany Sescon era uma das mais animadas ao tomar posse. “Os inspetores têm a função de representar o Crea e fazer a ponte entre os engenheiros e a entidade, com a finalidade de atender as demandas, além de gerar emprego e renda para a nossa região”, afirmou ela, engenheira de produção há oito anos, de Porciúncula, município a cerca de 100 quilômetros de Campos.
Na posse de inspetores em Rio das Ostras, a terceira diretora financeira do Crea-RJ, a engenheira florestal Denise Baptista, responsável pelo interior, destacou que é muito importante a presença do Conselho no interior do estado, que sempre teve uma carência muito grande de atenção da cúpula do Crea.
“Somos um órgão estadual que não se resume somente à capital. O inspetor tem um papel crucial na conexão do Crea com o interior do estado, detectando as demandas dos profissionais e das empresas, sempre com o objetivo de proteger a sociedade”, afirmou Denise, que está no Crea há 30 anos.
O subsecretário de Agricultura do Estado, engenheiro agrônomo Felipe Brasil, também prestigiou a posse em Rio das Ostras, ressaltando a importância de o evento ter sido coordenado pela presidência do Crea-RJ.
“Pra mim hoje é um dia muito especial. O interior tinha ficado esquecido. Não tínhamos o amparo que temos hoje. O inspetor tem papel muito importante, pois faz esse trabalho de ponta para o desenvolvimento econômico do interior. O coordenador aqui, nosso Octávio (o coordenador regional Leste, engenheiro Octávio José Caetano da Silva Junior), precisa do inspetor para que possa ser esse elo da sociedade com o Conselho e, ao mesmo tempo, levar essas demandas lá para o Crea, para sede e para que o presidente possa receber essas informações e, a partir daí, fazer as entregas necessárias para o interior”, afirmou Brasil, lembrando que participou do evento como morador de Casimiro de Abreu e não como subsecretário de estado.
O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, voltou a enfatizar a importância dos inspetores para a gestão do Conselho. “Os inspetores são fundamentais para o nosso setor, pois permitem que nosso Conselho tenha na ponta conhecimento das necessidades dos profissionais. Nos provoquem nas demandas do interesse de vocês. Não consigo estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Vocês representam a direção do Conselho. Desejamos o sucesso. O sucesso de vocês é o sucesso dessa gestão”, afirmou Miguel, dirigindo-se aos novos inspetores de Rio das Ostras e destacando que “essa região é muito importante pela proximidade com o polo petroquímico”. Horas antes, a comitiva do Crea-RJ visitou uma área do empreendimento do Bairro Harmonia, um loteamento que foi lançado no sábado passado, com área total de 230 hectares.
A diretora administrativa da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras (Aero), Aline Marques, também foi empossada como inspetora. “Acredito que esse cargo de inspetor seja muito importante para aproximar os profissionais do Conselho, para que a gente possa tirar dúvidas e também esteja preparada para representar o presidente sempre que necessário e principalmente para aproximar o profissional, para que ele esteja sempre ciente da ética, tão importante no nosso trabalho”, afirmou Aline.
O engenheiro Élcio da Silva Lírio, o Tio Élcio, foi bastante aplaudido por ser um dos mais antigos inspetores daquela região. Ele começou a carreira como engenheiro civil no Paraná. Depois voltou para o Rio de Janeiro, onde atuou como engenheiro na prefeitura de Casimiro de Abreu. “O mercado de trabalho enfraqueceu, mas a esperança nunca morre. A tecnologia se desenvolveu muito e hoje ninguém trabalha sem o celular na mão”, observou Tio Élcio, pela sexta vez empossado como inspetor do Crea-RJ.
Participaram da solenidade de posse o conselheiro Luciano Silveira, da Câmara Especializada em Engenharia Civil; o superintendente técnico do Conselho, Leonardo Dutra; a diretora de interior Denise Baptista; os diretores da Mútua-RJ, Ana Paula Masiero e Jamerson Freitas; e o chefe de gabinete da presidência, Rodrigo Machado.
Comitiva visita concessionária de abastecimento de água e usina termelétrica
Em Campos, além de empossar inspetores, o presidente do Crea-RJ participou do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, onde destacou que é preciso “unir esforços para valorizar os profissionais e defender os interesses do setor”. O seminário, que reuniu especialistas, profissionais e interessados no setor petrolífero, teve a finalidade de discutir as perspectivas e desafios do mercado de trabalho na região Norte Fluminense.
Além de participar do seminário, o presidente do Crea-RJ e sua comitiva fizeram visitas à concessionária Águas do Paraíba, em Campos, e à Usina Termelétrica Marlim Azul, da Arke Energia, em Macaé. Desde setembro de 1999, a Águas do Paraíba assumiu a concessão dos serviços de saneamento de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, 100% da população conta com água tratada e 94% de esgoto coletado e tratado.
Em Macaé, a comitiva visitou a Usina Termelétrica Marlim Azul. Inaugurada em novembro passado, a usina da joint venture do Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power é a primeira a gerar energia elétrica a partir do gás natural do pré-sal. Ao todo, o empreendimento está gerando 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para fornecer energia elétrica a 2,5 milhões de residências, por meio de 25 distribuidoras localizadas em 22 estados brasileiros. Desde o início das obras, em 2020, a Marlim Azul gerou mais de 1,5 mil empregos diretos na sua construção.
Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ – que está completando 90 anos de fundação – reúne cerca de 110 mil profissionais de engenharia, agronomia e geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício legal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade.

Presidente do Crea-RJ vai empossar mais 42 inspetores no interior do Rio de Janeiro

Parabéns ao município de Mendes por seus 72 anos!

Parabéns ao município de Rio Claro por seus 175 anos!

Pedro Pinchas Geiger: Explorando Fronteiras e Transformando a Geografia

Uma homenagem a Pedro Pinchas Geiger pelo Dia do Geógrafo
A Geografia é uma disciplina que nos permite compreender e interpretar o mundo em que vivemos. E dentro desse vasto campo de estudo, encontramos profissionais que se destacam pela sua dedicação, contribuições e paixão pela exploração dos territórios. Um desses profissionais é Pedro Pinchas Geiger, o geógrafo que, mesmo com um século de vida, continua ativo e deixando sua marca na área, com seu impressionante percurso profissional.
Durante a graduação em Geografia pela Faculdade Nacional de Filosofia (USP), Pedro Pinchas Geiger demonstrou um profundo interesse pelos estudos de Paisagem e Cartografia, explorando diferentes abordagens e técnicas para compreender a interação entre sociedade e ambiente. Após concluir sua graduação, decidiu aprofundar seus conhecimentos e buscar novos desafios acadêmicos, ingressando no programa de mestrado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, onde concentrou suas pesquisas na área de Geografia urbana e planejamento territorial.
Sua dissertação, que analisou os efeitos da gentrificação em áreas urbanas de grande metrópole, recebeu reconhecimento internacional e despertou o interesse de diversos especialistas na área. Após a conclusão do mestrado, se estabeleceu como um dos principais especialistas em Geografia Urbana e Planejamento Territorial. Seu trabalho passou a ser amplamente reconhecido pela originalidade de suas abordagens, bem como pela aplicabilidade de suas pesquisas no contexto da transformação das cidades.
Considerado um dos principais pesquisadores da segunda geração do Conselho Nacional de Geografia do IBGE, onde ingressou em 1942, trabalhou na área de Geografia Física, mas, pouco a pouco, orientou suas pesquisas para os campos da urbanização e da industrialização, inaugurando uma nova linha de pesquisa, que se preocupou com as transformações econômico-sociais ocorridas nas áreas rurais periféricas aos grandes centros urbanos.
Um marco importante em sua carreira foi a participação em um projeto internacional de planejamento sustentável em países em desenvolvimento. Ele trabalhou em estreita colaboração com equipes multidisciplinares, buscando soluções inovadoras para os desafios enfrentados por comunidades urbanas em crescimento acelerado. Sua expertise em análise de dados geoespaciais e sua capacidade de comunicação eficaz foram fundamentais para o sucesso desses empreendimentos.
Além de suas contribuições acadêmicas, o professor Geiger também se envolveu ativamente em iniciativas de divulgação científica e promoção do diálogo entre a academia, o setor público e a sociedade civil. Ministrou palestras em conferências internacionais, participou de debates em programas de televisão e publicou artigos em revistas científicas renomadas. Sua habilidade em comunicar ideias complexas de maneira acessível e envolvente tem sido um diferencial em sua carreira.
Defensor incansável da importância de uma abordagem interdisciplinar, destacando a necessidade de integrar diferentes áreas do conhecimento para uma compreensão mais completa dos desafios socioespaciais, seu trabalho tem ajudado a expandir as fronteiras da Geografia, mostrando como essa disciplina pode ser aplicada em diferentes contextos e como pode contribuir para a compreensão e solução de problemas complexos.
Geógrafo visionário que inspira gerações de geógrafos, Pedro Pinchas Geiger tem deixado um legado significativo na área, dada a sua dedicação à pesquisa, sua busca constante por desafios e seu compromisso em compartilhar conhecimentos com a comunidade acadêmica. Além disso, tem se dedicado a incentivar a participação de jovens estudantes na Geografia, orientando e mentorando aqueles que desejam seguir uma carreira nessa área. Sua capacidade de inspirar e motivar os outros é admirável e muitos geógrafos em ascensão atribuem parte de seu sucesso à orientação e encorajamento dados por ele. Doutor geógrafo, lecionou nas principais universidades públicas do Rio de Janeiro, UFF, UERJ e UFRJ.
Olhando para o futuro, é evidente que Pedro continuará a desempenhar um papel fundamental no avanço da Geografia. Sua visão inovadora e seu compromisso em enfrentar os desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas, a desigualdade urbana e a gestão sustentável dos recursos naturais, serão essenciais para moldar o campo da Geografia e sua relevância na sociedade.
Pedro Pinchas Geiger é uma figura importante na Geografia contemporânea, cuja história profissional reflete seu compromisso com a disciplina e sua paixão pela exploração dos territórios. Suas contribuições para a Geografia urbana e o planejamento territorial têm sido inestimáveis e seu legado se estende além da academia, alcançando comunidades e governos em todo o mundo. Ao explorar novas fronteiras e a impactar positivamente a Geografia, acreditamos que suas contribuições inspirem e motivem outras pessoas a buscar uma compreensão mais profunda dos territórios e a trabalhar para um mundo mais sustentável, equitativo e resiliente.
