O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) abriu inscrições para o novo edital de patrocínios. Podem se inscrever pessoas jurídicas de direito público interno, tais como Creas, associações públicas e empresas públicas; e também pessoas jurídicas com fins não econômicos, como por exemplo, fundações, sindicatos, clubes e as instituições de educação superior.
O Confea patrocina ações de interesse das áreas da Engenharia, da Agronomia e das Geociências desenvolvidas por meio de projetos como evento, no formato presencial ou híbrido; e publicações impressas ou digitais como livro, anuário, relatório de gestão ou revista. Estão aptas a inscrever projetos aqueles que estejam adimplentes junto ao Confea.
Os valores dos patrocínios podem chegar a R$100 mil, para os casos de projetos de evento presencial. Eventos híbridos podem receber até R$70 mil. Projetos de livros podem receber até R$60 mil e revistas, R$20 mil.
Importante ressaltar que o valor que o Confea patrocina não pode coincidir com o valor total do projeto, pois isso vincularia o Confea como realizador do projeto e não mero patrocinador. O executor do projeto deve buscar outros patrocinadores e/ou fontes de recurso para viabilizar a obra ou evento. O objetivo do edital é valorizar iniciativas que gerem valor para os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua. As inscrições vão até o dia 16 de abril de 2024.
Para mais informações acesse https://www.confea.org.br/comunicacao/patrocinios.
O procurador-geral de Justiça se reúne com os presidentes do Crea-RJ e do CAU/RJ, na sede da Procuradoria
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, recebeu em seu gabinete a visita dos
presidentes do Conselho Regional de Arquitetura e Agronomia (Crea-RJ), Miguel
Fernández, e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ), Sydnei Menezes. Durante
o encontro, ocorrido na segunda-feira, dia 25, foram discutidos temas como o direito à
acessibilidade e o combate a construções irregulares.
“Nós recebemos com muito prazer a visita dos presidentes dos Conselhos, para o
estreitamento da pauta institucional. Há vários temas que são da atribuição do Ministério
Público e dos órgãos de representantes da classe e se torna relevante uma atuação
cooperativa”, destacou o chefe do Ministério Público do Estado do Rio.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio, engenheiro Miguel
Fernández, afirmou que a reunião foi um desdobramento de uma parceria que vem sendo
construída entre os dois Conselhos profissionais para fiscalização do exercício ilegal das
profissões, assim como combater ações ilegais.
“A participação do MPRJ é fundamental para a construção de uma parceria tripartite
relacionada a temas que sejam de interesse da sociedade para a questão das engenharias
e da arquitetura. A ideia é promover uma cooperação em várias ações como, por exemplo,
as questões das construções irregulares e do exercício ilegal das profissões, além de
questões mais específicas, como acessibilidade e vistorias”, afirmou o presidente do Crea-
RJ.
O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, reforçou o caráter colaborativo do encontro.
“A ideia é podermos implementar ações concretas na direção do combate a irregularidades,
não apenas do ponto de vista do exercício ilegal da profissão, mas também em relação ao
combate a obras irregulares que acontecem em grande escala e na discussão de assuntos
fundamentais, como acessibilidade universal e a garantia dos direitos individuais sob o
ponto de vista do ir e vir e do acesso às áreas urbanas”, disse Sydnei Menezes.
Também participaram da reunião o chefe de gabinete em exercício e coordenador do
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAO Criminal/MPRJ),
Átila Pereira; a conselheira federal do CAU/RJ, Leila Marques da Silva; o procurador do
CAU/RJ, João Paulo Balsini; e o advogado Lucas Laupman.
A parceria entre os presidentes do Conselho de Engenharia e Agronomia do Rio (CREA-RJ) e
do Conselho de Arquitetura e Urbanismo CAU, respectivamente Miguel Fernández e Sydnei
Menezes, foi concretizada no dia 7/03 por meio de um inédito acordo de cooperação visando
estabelecer o compartilhamento de informações para fins de apoio mútuo nas ações de
fiscalização dos dois conselhos.
O presidente do CREA-RJ, Miguel Fernández, se reúne com funcionários da Secretaria de Obras de Casimiro de Abreu
O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, se reuniu com o prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Gidalte, no gabinete do prefeito, no Centro de Casimiro de Abreu, a 138 quilômetros do Rio de Janeiro. No encontro, ambos concordaram em firmar um Acordo de Cooperação Técnica entre o Crea-RJ e a Prefeitura de Casimiro de Abreu, com o objetivo de compartilhar informações a fim de beneficiar as duas instituições e seus parceiros. Com essas informações fornecidas pela Prefeitura, o Crea poderá intensificar seu trabalho de fiscalização do exercício da profissão naquela área do estado.
O prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Gidalte, recebeu a comitiva do Crea-RJ, na tarde de terça-feira, dia 18 de março. Ele afirmou que vai oferecer ao Crea-RJ um espaço que deverá ser um ponto de encontro dos profissionais de Engenharia e Agronomia naquela região. Atualmente, o Crea-RJ tem um posto de atendimento em Casimiro de Abreu, mas é insuficiente para atender os profissionais, segundo o engenheiro Élcio da Silva Lyrio, de 82 anos, 46 dos quais como profissional. Élcio ficou muito feliz com a parceria feita entre a Prefeitura de Casimiro de Abreu e a Presidência do Crea-RJ.
O secretário de Obras de Casimiro de Abreu, Rafael Jardim; o presidente do CREA-RJ; o prefeito de Casimiro, Ramon Gidalte; e o subsecretário de Agricultura do estado, Felipe Brasil, em reunião na Prefeitura de Casimiro de Abreu
O presidente do Crea-RJ visitou o gabinete do secretário de Obras de Casimiro de Abreu, Rafael Jardim, que manifestou alegria com a eleição de Miguel Fernández. Na Secretaria de Obras, Fernández se encontrou com engenheiros e projetistas da prefeitura.
– Nós estamos trabalhando em prol do Crea-RJ por meio de parcerias institucionais que se tornem legados para a entidade – afirmou o presidente do Crea-RJ, que percorreu Casimiro de Abreu e Rio das Ostras, em sua primeira viagem ao interior, desde que tomou posse em janeiro.
– Para nós, de Casimiro, é um orgulho muito grande contar com o apoio e a experiência da nova administração do Crea-RJ e dos engenheiros que tanto têm contribuído para o desenvolvimento socioeconômico do país. Inclusive quero dar parabéns ao Crea-RJ, que completa 90 anos em junho – afirmou o prefeito Ramon Gidalte.
O presidente do Crea-RJ (à direita) visita as obras do Shopping Plaza Rio das Ostras, com o chefe de gabinete, Rodrigo Machado (à esquerda) e o empresário Cristiano Bousquet, dono do empreendimento
No século XIX, Rio das Ostras – cidade da Região Litorânea do estado do Rio de Janeiro, a cerca de 160 quilômetros da capital – era rota de tropeiros e comerciantes rumo a Campos dos Goytacazes e Macaé. Até meados do século XX, a cidade se desenvolveu graças à atividade da pesca e chegou ao ápice com os royalties do petróleo, na primeira década dos anos 2000.
Agora pode estar surgindo uma nova Rio das Ostras, graças a investimentos estimados em meio bilhão de reais num dos maiores empreendimentos do interior do estado – a construção de complexo residencial e comercial que inclui um novo bairro, o Harmonia, com escola, hospital, rodoviária, hotel com bandeira internacional, uma arena de eventos e o Shopping Plaza Rio das Ostras, que tem inauguração prevista para o próximo mês.
O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, visitou as obras do shopping no dia 19 de março, quando foi recebido pelos sócios do empreendimento, construído pelo Grupo Sinal.
– Estamos visitando o Shopping Plaza Rio das Ostras, que está nos acabamentos finais. É um empreendimento que faz parte de um grande complexo. Só esse empreendimento está empregando diretamente 300 profissionais do nosso setor e, indiretamente, mil profissionais. Mostra a importância dos serviços de Engenharia para movimentar o mercado. São profissionais regularizados, recolhendo devidamente suas Anotações de Responsabilidade Técnica, comprovando, assim, a qualidade do serviço que está sendo executado. Parabéns aos empreendedores que estão investindo e construindo um estado do Rio forte e trazendo mais investimentos e empregos para o interior do nosso estado – afirmou Miguel.
Com uma taxa de crescimento populacional de 11% ao ano, Rio das Ostras tem cerca de 170 mil habitantes e um IDH alto – 0,773, o terceiro maior do estado. Rio das Ostras é a primeira cidade do estado com menos de cem mil habitantes a ter infraestrutura de saneamento básico e de água potável. Incluindo a região vizinha de Barra de São João, o shopping poderá beneficiar cerca de 350 mil consumidores. A construção do shopping foi baseada em uma grande pesquisa de mercado coordenada por 11 empresas, que apontou o potencial de investimento não só para a cidade, mas também para cinco municípios do entorno.
Com a obra iniciada há três anos, o shopping tem movimentado a economia da região, já que 80% da mão de obra do projeto de construção é de trabalhadores da região. A diretora administrativa do grupo Vilarejo, Monique Mello – que inaugurou a mega loja vizinha ao shopping – brinca que não consegue mais mão de obra desde que o Plaza começou a ser construído. O engenheiro Danilo de Paula Maltez, que é inspetor do Crea-RJ em Macaé, coordena obras de quatro lojas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços do estado do Rio de Janeiro, Vinicius Farah, afirma que o empreendimento vai contribuir também para o desenvolvimento do turismo na região.
– O Shopping Rio das Ostras representa um marco significativo para o desenvolvimento da região da baixada litorânea, oferecendo um impulso considerável para a economia local e regional. Além de gerar inúmeras oportunidades de empregos, o empreendimento atrai investimentos externos estimulando o crescimento econômico sustentável. O shopping também vai servir como pólo de atração turística, aumentando o fluxo de visitantes na região, o que beneficia diretamente o comércio local, hotéis, restaurantes e outros serviços. Isso evidencia uma cadeia de valor que se expande por diferentes setores da economia, promovendo uma maior circulação de renda - disse o secretário, que deve estar lá na inauguração.
Um dos sócios do empreendimento é Rafael Bousquet, engenheiro de produção formado na PUC-Rio com extensão em business na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.
– Vamos fazer um shopping que é único, personalizado para Rio das Ostras e região, e é para ser o ponto da cidade mesmo, a única coisa que você não vai fazer no shopping é morar, de resto, vai ter tudo aqui – afirma Rafael.
– É um grande prazer receber o presidente do Crea-RJ, o Miguel, para conhecer nossa obra e nosso shopping que será entregue no dia 16 de abril, dentro do prazo e poder mostrar o projeto do nosso bairro que vai modificar toda a região – afirmou o fundador do Grupo Sinal, Cristiano Bousquet.
Com 32 mil metros quadrados de área construída e R$200 milhões de investimento, o Shopping Plaza Rio das Ostras é apenas um dos empreendimentos do Masterplan criado pela Sinal, que engloba também a criação de um bairro planejado totalmente novo para a cidade. O Masterplan contempla a construção de um loteamento residencial, dentro do Bairro Harmonia, que vai vender 400 lotes para casas de classe média. O bairro planejado terá uma área de 2 milhões e 300 mil metros quadrados, foi inspirado em projetos como Villa Flora Sumaré, em São Paulo, e Bairro Pedra Branca, na Palhoça, em Santa Catarina.
Membro da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o Shopping Plaza Rio das Ostras optou por ter sua própria marca e terá um total de 167 operações, que incluem lojas, praça de alimentação, restaurantes, academias de ginástica e consultórios de saúde, cowork e dois salões de festas. Serão seis lojas-âncora: Renner, Caçula, O Amigão, Cineshow, Bruno Eletro e Smart Fit. O cinema terá cinco salas, uma das quais, VIP. Além do Shopping Plaza Rio das Ostras, dentro do Masterplan da Sinal Business, já foram inaugurados uma filial do hipermercado Atacadão e da megaloja de material de construção Vilarejo. Haverá também o shopping de decoração Plaza Decor.
O shopping terá pé direito de quase 6 metros de altura, além de corredores e espaços amplos, produzindo paisagismo funcional. Tudo isso vai resultar numa economia de até 60% com gastos em energia elétrica, visto que os construtores fizeram um estudo de conforto térmico aplicando diversas tecnologias para aproveitar ao máximo o ar natural nos corredores. Para construir o shopping, foi construída uma rede elétrica exclusiva, com extensão total de 16 quilômetros.
A construção do shopping terá impacto até no trânsito da região, mas os construtores garantem que está tudo planejado com objetivo de trazer uma infraestrutura cada vez melhor para a cidade. Serão implantadas duas novas avenidas, além da duplicação da Avenida Professor Leandro Faria Sarzedas, onde fica o shopping. Uma das avenidas vai se chamar Harmonia, o mesmo nome do bairro planejado.
O Grupo Sinal – responsável pelo empreendimento – é uma holding familiar com atividades no mercado imobiliário, agronegócio, investimentos e participações. É uma das faces do agronegócio no estado do Rio.
Além da visita ao empreendimento, o presidente do Crea-RJ participou do lançamento de projeto social da Associação de Arquitetos e Engenheiros (Aero), deu entrevista à Rádio Energia e se reuniu com o secretário de Meio Ambiente. Agricultura e Pesca de Rio das Ostras, Nestor Prado Júnior, cujo gabinete fica dentro do Parque dos Pássaros, uma bela unidade de conservação, naquela cidade. A secretaria deverá firmar um Acordo de Cooperação Técnica com o Crea-RJ para permitir maior eficácia da fiscalização do exercício profissional na cidade.
Em 22 de março é celebrado o Dia do Engenheiro Hídrico e do Hidrogeólogo, profissionais da Engenharia e da Geologia, que atuam na análise e monitoramento do bem mais importante para a vida no planeta
O Dia do Engenheiro Hídrico e do Hidrogeólogo é comemorado no mesmo dia em que é celebrado o Dia Mundial da Água. Não se trata de uma coincidência. Esses profissionais carregam a responsabilidade de gerir o bem mais precioso do planeta. Além do monitoramento das bacias, os engenheiros hídricos atuam em setores ligados à produção de energia elétrica.
O Dia Mundial da Água foi instituído pela ONU para lembrar a importância da preservação dos recursos. Vale ressaltar que o Brasil tem a maior reserva hidrológica do planeta (12% da água doce), com destaque para os aquíferos Guarani (localizado no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina) e Alter do Chão, na região amazônica.
Nos anos mais recentes, o Brasil enfrentou uma das piores crises hídricas de sua história, conforme divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração de energia do país, operaram com apenas 19,59% da capacidade. Esse monitoramento, essencial para enfrentar crises como essa, é uma das atribuições dos engenheiros hídricos, uma disciplina relativamente nova e que tem suas funções regulamentadas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), de acordo com a Resolução nº 492, de 30 de junho de 2006.
Já os profissionais da Hidrogeologia avaliam a viabilidade do consumo consciente da água, tanto na superfície, subsuperfície e em profundidades. São responsáveis também por dimensionar o volume de água a ser explorado sem prejudicar o ambiente, buscando preservar as reservas de água a longo prazo.
É importante salientar que a água dos aquíferos é muito antiga, de milhões de anos e que sua “recarga” é bastante lenta, já que depende da penetração das chuvas no solo até chegar neles. A água é um bem da humanidade e circula pelo planeta, sem fronteiras. É fundamental pensar de maneira global para a preservação desse recurso, de maneira sustentável e consciente.
Saiba mais sobre as profissões
Engenharia Hídrica
O engenheiro hídrico, também conhecido como engenheiro de recursos hídricos, possui a capacitação necessária para se dedicar ao desenvolvimento de projetos, à gestão e supervisão de atividades profissionais que fazem uso dos recursos hídricos em seu dia a dia.
Planejar e orientar a utilização das águas de bacias hidrográficas, prevenindo os impactos negativos que elas possam sofrer em consequência de atividades industriais, agrícolas e urbanas, é a principal função do engenheiro com essa formação.
No setor de energia, atua na operação de reservatórios e no planejamento dos recursos hídricos. Ao lado dos engenheiros sanitaristas e ambientais, trabalha com a recuperação e a manutenção desses recursos. Com engenheiros civis, projeta canais, portos e barragens.
De acordo com o CONFEA, esse profissional está preparado para realizar avaliação, quantificação, projeção, montagem, construção, fiscalização e gestão de empreendimentos ligados aos recursos hídricos, sistemas de circuitos hídricos, sistemas de informações hidrológicas e gestão de recursos hídricos.
O que fazer?
Estudos ambientais: elaborar projetos, programas e ações de proteção ambiental, que, por meio do estudo e monitoramento de parâmetros hidrológicos, sejam capazes de avaliar o impacto de obras de grande porte na natureza, como usinas hidrelétricas e estradas.
Gestão de bacias: planejar a utilização da água de bacias hidrográficas, visando à otimização qualitativa e quantitativa do recurso água, administrando tecnicamente questões de uso conflitante de recursos hídricos.
Operação de reservatórios: administrar o uso das águas de represas, aliando a geração de energia elétrica com atividades de irrigação, transporte e lazer.
Projetos: projetar sistemas e redes de irrigação, drenagem, bombeamento, tratamento e distribuição de água. Definir obras e estruturas hidráulicas em geral, como canais e portos.
Mercado de Trabalho
O mercado está favorável para os bacharéis com essa formação. A crise hídrica vivenciada por diversos municípios do país nos últimos anos, reforça a necessidade desse profissional em equipes responsáveis pela gestão dos recursos hídricos.
Para completar o cenário, o país guarda mais de 12% do total de água potável superficial do planeta e precisa preservar seus mananciais hídricos, como o Aquífero Guarani, um dos maiores depósitos subterrâneos de água do mundo.
O setor mais aquecido é o de projetos de sistemas de irrigação e bombeamento, que visam a garantir o abastecimento de água no meio rural e em centros urbanos. O bacharel ainda pode trabalhar no monitoramento, diagnóstico, manejo e gestão dos recursos hídricos, em condições naturais ou em estruturas artificiais. Ele também encontra vagas na área de desenvolvimento tecnológico de ferramentas para avaliação dos recursos hídricos e processos envolvidos com a a água.
Sua atuação vai desde o planejamento até a execução de projetos na área ambiental e na de infraestrutura hídrica. Os setores elétrico, de saneamento básico, de portos e hidrovias também abrem vagas para o graduado.
Há oportunidades em todo o país, a maioria delas nas regiões sul, em companhias como a Itaipu Binacional, e sudeste. No entanto, as políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento do Nordeste têm aberto postos de trabalho nos estados daquela região.
Curso
O primeiro ano é focado num ciclo básico, com matemática, física, cálculo e química, além de matérias introdutórias, que fornecem um panorama do curso. A partir do segundo ano, começam as disciplinas específicas, nas quais o aluno conhece as principais formas de ocorrência e o uso das fontes hídricas e detalhes sobre geração de energia elétrica.
Há, ainda, aulas de microbiologia, ecologia, hidrologia, economia de recursos naturais e irrigação e drenagem.
Ética profissional e legislação ambiental fazem parte do currículo. Aulas em laboratório e atividades de campo, como visitas técnicas a usinas hidrelétricas, são promovidas durante o curso. Estágio e trabalho de conclusão são obrigatórios.
Duração média: 5 anos.
Hidrogeologia
A Hidrogeologia é um ramo da Geologia que ajuda a perceber vários aspetos essenciais para assegurar o bom aproveitamento dos recursos hídricos.No fundo, o papel desta área científica é proteger os depósitos subterrâneos de água.
Por outro lado, é preciso saber que as características dos aquíferos são influenciadas por vários aspectos, incluindo o tipo de rocha, e isso determina a forma como a água que armazenam se comporta. Desta forma, é preciso adequar técnicas de perfuração diferentes para captar as águas.
Assim, o Hidrogeólogo pode atuar em várias vertentes desta ciência que também se preocupa com o estudo da contaminação mineira das águas subterrâneas. Além disso, tem de apresentar soluções para reduzir esse tipo de impactos negativos nos aquíferos.
O que fazer?
O papel de um hidrogeólogo é estudar a qualidade, a distribuição e o volume das águas subterrâneas, interpretando dados históricos, bem como mapas, para conhecer seus fluxos. Além disso, investiga amostras e medições para prever tendências futuras, por exemplo quanto aos impactos na qualidade das águas, a fim de proteger os aquíferos e a gestão dos recursos hídricos subterrâneos.
Estão entre as funções do hidrogeólogo: identificar e caracterizar diferentes tipos de aquíferos; fazer projetos de perfuração e de poços de água; inventariar pontos de água e monitorar recursos hídricos e furos para sua captação; propor soluções para reduzir impactos ambientais; realizar ensaios de Caudal e sistemas de bombagem de furos; ler mapas e dados geográficos e analisar informações históricas; fazer trabalho de campo, recolhendo amostras de água e medindo o fluxo dos aquíferos; etc.
Mercado de Trabalho
Especialistas em questões da Terra por excelência, os geólogos são mais uma das classes profissionais que encontraram nas profundezas das águas, literalmente, um mercado de trabalho promissor. a maior parte dos recursos hídricos do planeta estão, na verdade, no subsolo do planeta, o que faz da Geologia a ciência mais gabaritada para lidar com essa riqueza.
O profissional analisa onde e como iniciar a instalação de poços artesianos, por exemplo, levando em conta a quantidade de água disponível no local, fatores de contaminação do solo e da água no entorno. O Brasil já tem muitas cidades de médio porte dependendo diretamente da água subterrânea, logo, graças ao aumento da percepção da escassez de água no planeta, tem se tornado importante foco da Geologia, abrindo espaço para os hidrogeólogos.
Como grande parte do trabalho do “hidrogeólogo” se relaciona ao planejamento e controle de qualidade, muitos desses profissionais são contratados por órgãos governamentais e agências reguladoras para desempenhar atividades de caráter político e administrativo.
Curso
A Hidrogeologia surge como uma cadeira em graduações nas áreas da Geologia. Contudo, não existem graduações específicas nesta área. Assim, o caminho da formação passa por fazer graduação em Geologia e especialização em Hidrogeologia.
Diante do alerta feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), de risco de deslizamentos, inundações e enxurradas para o Estado do Rio, devido a chuvas extremas neste fim de semana, o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, comunica que o expediente do Conselho nesta sexta-feira, dia 22 de março, será por home-office. O atendimento do Crea também será feito de modo remoto das 9h às 17h30 por chat, pelo e-mail atendimento@crea-rj.org.br e pelo WhatsApp (21) 2179-2007.
O Crea lembra que as autoridades recomendam que se evite deslocamentos neste fim de semana.
Além de abrigar boa parte da biodiversidade do planeta, as florestas também desempenham um papel fundamental na regulação do clima, na proteção do solo e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
Cada árvore é uma história, um elo essencial na teia da natureza. É um lembrete de que nossa própria existência está profundamente entrelaçada com a vitalidade das florestas ao redor do mundo.
Para Tokitika Morokawa, Professor aposentado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e ganhador do Prêmio David de Azambuja do Mérito Florestal, são muitas as preocupações atuais dos Engenheiros Florestais. “
Por exemplo, se der uma seca muito braba na Região Centro-Oeste, a produção de soja será impactada e isso significa um prejuízo de bilhões de reais. Isso não se discute no Brasil. Nós temos visto desastres relativamente pequenos ainda, mas espera-se que possamos ter um grande prejuízo com enchentes, deslizamentos, perda de safra, mortes de animais e perda de biodiversidade. Outra uma coisa que também preocupa bastante é a seca atualmente na Região Amazônica”
É preciso estar atento ao compromisso de proteger e preservar as florestas, conscientizando a população sobre a importância de sua conservação e sobre medidas concretas que possam garantir um futuro sustentável para as gerações seguintes.
O presidente do CAU, Sydnei Menezes, as coordenadoras Priscila Nascimento e Vivian Aziz, e o presidente do CREA
Ao participar do lançamento do projeto social Vivercidades, da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras (Aero), naquele município, na terça-feira, dia 18 de março passado, o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, defendeu a importância do associativismo como uma das melhores formas de se atingir os objetivos profissionais.
– O associativismo é a gente pensar de forma coletiva. Resolver o seu problema individualmente é algo que, no curto prazo, pode ser uma solução; mas no médio e longo prazo você tem suas consequências de não se pensar coletivamente. Acima do projeto, parabenizo todos vocês por estarem pensando de forma associativista. Eu sou um associativista. Desde a minha formação como estudante, a frente do centro acadêmico, diretório central dos estudantes, venho com esse pensamento. Na minha vida profissional, à frente do setor de saneamento e agora à frente da principal instituição do setor das engenharias, que é o Crea. Vocês têm total apoio meu no trabalho da associação, que é um trabalho voluntário – disse o presidente do Crea.
Miguel Fernández citou o escritor e dramaturgo espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), autor do clássico “Dom Quixote”, publicado em 1605, para reforçar a importância do associativismo.
– Minha família é de origem espanhola. Vou parafrasear o maior dramaturgo espanhol, em Dom Quixote, que diz que um sonho que se sonha sozinho é só um sonho. mas um sonho que se sonha junto, de modo coletivo, é uma realidade como a que se concretiza aqui – afirmou Miguel, presidente do Crea-RJ, que participou do lançamento do projeto Vivercidades, na Pousada Maresias, em Rio das Ostras.
O projeto ViverCidades/Aero tem como objetivo primordial aprimorar a qualidade de vida da população de Rio das Ostras por meio da realização, adequação, reestruturação e intervenção nos espaços públicos e nas moradias da população de baixa renda da cidade. Inicialmente, o projeto contará com duas vertentes – a das melhorias habitacionais de seis famílias de baixa renda e a revitalização urbanística de espaços públicos. Com cerca de 155 mil habitantes, que aumenta em média 11% ao ano, Rio das Ostras tem um IDH considerado alto (0,773), mas enfrenta um problema crônico de abastecimento de água.
O presidente da Aero, Almir Correia, engenheiro de segurança do trabalho, há sete anos presidente da entidade, agradeceu a participação de todos que estão atuando de forma voluntária no projeto. O lançamento do projeto foi feito no dia do aniversário dele. Mas quem ganhou o presente foi a comunidade. Também falaram no lançamento as coordenadoras do projeto, Priscila Nascimento da Silva e Vivian Aziz, além do presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Sydnei Dias Menezes.
Os organizadores exibiram vídeo no qual é feita a primeira visita às residências que, entre as principais melhorias, está a instalação de banheiros. Foram exibidas imagens em três casas na periferia de Rio das Ostras.
O presidente da Aero assegura que todos os serviços serão oferecidos à população de Rio das Ostras de maneira gratuita. Os custos – avaliados em R$180 mil na primeira fase – para a realização das intervenções serão captados por meio de parcerias públicas e privadas.O projeto também recebe doações pelo telefone (22) 99609-4482.
Na quarta-feira, dia 19 de março, o presidente do Crea-RJ, acompanhado de seu chefe de gabinete, Rodrigo Machado, e da assessora Mickaela Midon da Paixão, visitou a sede da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras, que fica na Rua Rego Barros 141, no centro daquele município. O grupo do Crea-RJ foi recebido pelo presidente da Aero, engenheiro Almir Correia, e por diretores da entidade.
O presidente do Aero, Almir Correia, em reunião com o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, na sede do Crea
“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada…”. A música “Casa”, de Vinicius de Moraes, expressa bem a situação de muitas moradias nas periferias das grandes cidades brasileiras, que não tem a menor graça. Em Rio das Ostras, município da Região Litorânea do Estado do Rio, a 142 quilômetros da capital, não é diferente. Para enfrentar o problema, a Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras (Aero) vai lançar na próxima terça-feira o projeto Vivercidades, de ressignificação dos espaços. Um dos eixos do projeto é justamente a melhoria habitacional para famílias de baixa renda.
– O principal objetivo do Vivercidades é atuar em dois eixos: o das melhorias habitacionais e o Revitaurb, que prevê ações de revitalização urbanística no município de áreas abandonadas. Nesse momento, vamos lançar a primeira etapa, que vai trabalhar na melhoria habitacional para dar maior qualidade de vida a essas famílias. Vamos fazer melhorias de fachada, jardins e incluir banheiros dentro de casas cujos sanitários ficam do lado de fora – observa Almir Correia, há sete anos presidente da Aero, engenheiro de segurança do trabalho e de produção.
O projeto ViverCidades/Aero tem como objetivo primordial aprimorar a qualidade de vida da população de Rio das Ostras por meio da realização, adequação, reestruturação e intervenção nos espaços públicos e nas moradias da população de baixa renda da cidade. Inicialmente, o projeto contará com duas vertentes, envolvendo tanto os associados da Aero quanto profissionais de outras áreas não abrangidas pela associação. Com cerca de 155 mil habitantes, que aumenta em média 11% ao ano, Rio das Ostras tem um IDH considerado alto (0,773), mas enfrenta um problema crônico de abastecimento de água.
O presidente da Aero assegura que todos os serviços serão oferecidos à população de Rio das Ostras de maneira gratuita, sendo os custos para a realização das intervenções captados por meio de parcerias públicas e privadas.
Idealizado há sete anos, o projeto Vivercidades foi criado no ano passado e agora vai sair do papel. O projeto é inspirado na Lei º 11.888, de 24 de dezembro de 2008, que assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social. O artigo 2º prevê que “as famílias com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos, residentes em áreas urbanas ou rurais, têm o direito à assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social para sua própria moradia.” Esta lei é baseada no Artigo 6º da Constituição Federal, que, entre outros direitos, prevê a assistência aos desamparados.
Fundada em 6 de julho de 1994, portanto prestes a completar 30 anos, a Aero busca a qualificação profissional de arquitetos, engenheiros, agrônomos, geólogos e técnicos de nível médio e universitários, que residam ou exerçam a profissão em Rio das Ostras e região. Para lançar o Vivercidades, o presidente da Aero, Almir Correia, conseguiu o apoio do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-rj), o engenheiro Miguel Fernández, que estará no coquetel de lançamento do projeto, em Rio das Ostras.
- O apoio do Miguel foi fundamental. O apoio do Crea-RJ superou nossas expectativas – afirma Correia que se reuniu com o presidente do Crea há cerca de duas semanas, na sede da entidade, no Centro do Rio.
Consciente da necessidade de resgatar o Crea como referência do setor de engenharia e agronomia, o presidente da entidade reforça a importância da presença do Crea nos desafios da sociedade, como a questão da habitação:
– A gente quer que o Crea tenha um papel mais ativo, que debata com a sociedade as grandes questões que são de sua atribuição. E não apenas ser um órgão que controla e fiscaliza a arrecadação de taxas dos seus filiados – afirma Miguel Fernández, engenheiro civil especializado em recursos hídricos e saneamento, além de mestre em engenharia urbana.
A coordenadora da parte habitacional do projeto Vivercidades, Priscila Nascimento da Silva Gomes, explica que seis famílias de baixa renda já foram selecionadas para serem beneficiadas pelo projeto. São famílias que têm em comum a ausência de banheiro em casa.
A primeira obra será executada no bairro Âncora: a instalação de banheiro numa casa desprovida desse cômodo considerado essencial para a saúde dos habitantes da residência. Com o banheiro, o projeto prevê também a criação de um sistema de esgotamento sanitário com fossa filtro e sumidouro. Será empregado um sistema eco sanitário alternativo para fazer o saneamento básico. Esse sistema consiste no tratamento do esgoto com uso da fibra da folha de bananeira, em que ocorre a retenção dos resíduos sólidos, filtragem e uso de sumidouro. O esgoto é absorvido pelo solo em local a pelo menos cinco metros de distância de áreas de abastecimento de água potável, para evitar a contaminação.
– Nesse projeto a gente deixa claro que não está lá só para alterar o visual da casa, mas suprir necessidades para que as pessoas tenham qualidade de vida. Há residências que usam banheiros coletivos. Além da falta que faz um banheiro, como convidar um amigo para sua casa e não ter um banheiro para oferecer ao visitante? – observa Priscila.
Segundo a coordenadora Vívian Megda Aziz, o objetivo principal do “ViverCidades/Aero RevitaUrb” é transformar áreas ou pequenos pontos urbanos esquecidos, subutilizados ou degradados da cidade, em espaços de convívio atrativos, tornando a cidade mais amigável para a população com a reapropriação dos espaços.
“A primeira intervenção que estamos analisando pelo projeto RevitaUrb é na Rua José Martins uma importante ligação entre o centro comercial da cidade e as praias do Centro, Tartaruga e Secretaria de Fazenda e que hoje a situação do local é preocupante e representa um problema sério para a comunidade, pois sem atrativos, equipamento urbano e segurança pública a área tornou-se subutilizada pelas pessoas que evitam circular pelo local o que vem acarretando o aumento da presença de pessoas em situação de rua, que utilizam o espaço como sanitário a céu aberto e usuários drogas. Levando um impacto significativo na qualidade de vida dos moradores e visitantes da região.” Informa Vivian Aziz.
O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, dá entrevista ao Fantástico exibida neste domingo, 17 de março
O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, informa que, após constatar que apenas um quarto dos hospitais registrados no Estado do Rio tenha ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) registrada no Crea, procurou o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) para buscar uma parceria para fiscalização da manutenção dos equipamentos nos hospitais. Após a divulgação pela imprensa daquela iniciativa, em 4 de março, Miguel Fernández foi procurado pela reportagem do “Fantástico" para comentar sobre a precariedade das condições de hospitais federais do Rio.
– A garantia de uma adequada infraestrutura hospitalar é fundamental para uma prestação de serviços de saúde de qualidade para todas as pessoas – afirma Miguel Fernández.
O presidente do Crea-RJ reconhece que ficou aterrorizado com a situação mostrada na reportagem do “Fantástico”, feita com base em inquérito do Ministério Público Federal e exibida neste domingo, dia 17 de março.
– As condições em que se encontra o Hospital do Andaraí são realmente alarmantes, o que indica um abandono de longa data – afirmou Miguel Fernández.
O termo de cooperação entre Crea e Cremerj avança para buscar que situações como essa, da gestão hospitalar no Rio não perdurem e nem se repitam.