CREA-RJ e OAB-RJ se unem para atuação conjunta este ano

 

O presidente do conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), engenheiro Miguel Fernández, foi recebido nesta quarta-feira, dia 8, pela presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, para alinharem parceria entre as instituições. 

Durante o encontro, as lideranças da OAB-RJ e do CREA-RJ puderam debater projetos para o ano de 2025, incluindo a participação em seminários e congressos, a possibilidade de promover cursos que favoreçam toda a sociedade. 

Para a Seccional, é uma oportunidade para ambas as instituições atuarem no fortalecimento do tecido social e no suporte ao desenvolvimento da sociedade, principalmente levando-se em conta a forte atuação do CREA.

Atualmente, a instituição já tem projetos e ações voltados para a segurança, a qualidade e a sustentabilidade de obras, projetos e serviços. A OAB-RJ se somaria a essa atuação, estreitando, assim, laços com a sociedade. 

O presidente do CREA-RJ disse que será assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre as duas entidades:

“A reunião com a presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, foi muito profícua. A OAB-RJ pode contar com uma ação conjunta com o CREA-RJ em defesa da sociedade, dos direitos humanos e de infraestruturas mais seguras. Vamos promover um Acordo de Cooperação Técnica com a OAB-RJ, assim como temos com vários conselhos profissionais”, destacou Fernández.

A presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, anunciou que a parceria vai resultar em debates e seminários em conjunto:

“A parceria da OAB-RJ  com o CREA-RJ é muito importante e promissora. Hoje, tivemos a oportunidade de conversar sobre planos, colaboração institucional, cursos em conjunto para enriquecer toda a classe. Além disso, vamos promover ricos debates, seminários e atuaremos em pautas de interesse social”, afirmou Basilio. 

Participaram da reunião o conselheiro seccional Leandro Mello Frota, que é auditor do CREA-RJ, a gerente de programas, Landijara Duarte, e o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ, James Walker.

Presidente do CREA-RJ parabeniza presidente eleito da ABENC-RJ e anuncia cooperação técnica com entidade

O presidente do CREA-RJ, engenheiro Miguel Fernández, parabeniza o engenheiro Cláudio Dutra pela eleição como novo presidente da ABENC-RJ

Após se reunir com o presidente eleito da Associação Brasileira dos Engenheiros Civis (ABENC), seção RJ, engenheiro civil Cláudio Barcelos Dutra, na sede do CREA-RJ, nesta segunda-feira, dia 6 de janeiro, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), parabenizou Dutra e anunciou a implantação de um termo de cooperação técnica entre o CREA-RJ e ABENC-RJ para ações conjuntas, envolvendo o setor da Engenharia Civil.

“Desejo todo sucesso ao engenheiro Cláudio Dutra e à nova gestão da ABENC, entidade tradicional que tem enorme importância para a Engenharia Civil em todo o país, especialmente no Estado do Rio”, afirmou Fernández, que também é associado à ABENC.

O presidente eleito da ABENC-RJ, Cláudio Barcelos Dutra, afirmou estar empenhado em desenvolver um bom trabalho à frente da entidade:

“Fico muito honrado por ter sido escolhido para presidir essa entidade que tem mais de 40 anos de existência e representa os engenheiros civis. Nossas expectativas são as melhores, de poder aumentar ainda mais a representatividade da nossa classe, com a ABENC servindo à sociedade. Para isso, firmamos um termo de cooperação com o presidente do CREA e logo veremos bons resultados dessa parceria”, afirmou o engenheiro Cláudio Dutra.

Formado em Engenharia Civil pela Unisuam, há 22 anos, com mestrado pela Universidade Federal Fluminense, Cláudio Dutra é servidor da Prefeitura do Rio, onde começou como técnico da Companhia de Engenharia de Tráfego (Cet-Rio) em 2002. Atuou também na Fundação Rio Águas, onde foi diretor de Obras e Conservação e chegou à presidência em 2017, voltando a presidir o órgão em 2020. Em 2019, ele presidiu o Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Atualmente é coordenador de obras da Secretaria Municipal de Habitação.

A atual diretoria da ABENC-RJ, encabeçada por Cláudio Dutra, foi eleita em 19 de dezembro passado para o triênio 2025-2026-2027. Fundada em 6 de março de 1979, a ABENC é uma entidade nacional empenhada no aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos engenheiros civis, com foco para o desenvolvimento nacional e o bem-estar da sociedade. Em sua luta na defesa e valorização dos profissionais da Engenharia Civil, a ABENC realiza periodicamente congressos brasileiros. Já foram realizados 14 congressos em várias capitais.  

Parabéns ao município de Angra dos Reis, por seus 523 anos!

Uma das mais antigas cidades do Brasil, Angra dos Reis foi ‘descoberta’ pelo navegador André Gonçalves em 6 de janeiro de 1502, Dia dos Santos Reis, daí a origem do seu nome. Seu território era habitado pelos índios goianases. Os colonizadores chegaram em 1556, fixando-se junto a uma enseada. O núcleo foi reconhecido como freguesia em 1593 e, por ordem régia, elevado, em 1608, com o nome de Vila dos Reis Magos da Ilha Grande. 

Poucos anos depois, em 1617, o povoado mudou-se para o local onde hoje se assenta a cidade. O novo sítio, provavelmente, foi escolhido por nele já existir a casa conventual das carmelitas, erguida em 1593. O local da povoação antiga recebeu o nome de Vila Velha, conservado até hoje. Em 1626, deu-se início à construção da igreja matriz, a paróquia de N. Sª da Conceição da Ilha Grande, concluída em 1750. 

Em 1835, a povoação de N. Sª da Conceição, agora denominada Angra dos Reis, foi elevada à categoria de cidade. Apesar do relevo acidentado da região, a cultura da cana-de-açúcar constituiu a base da economia do município durante o século XVIII, juntamente com a pesca. Os embarcadouros naturais propiciaram o surgimento da atividade portuária que, tanto quanto a atividade pesqueira, seria de grande importância para o desenvolvimento local. 

A emergente cultura do café no vale do rio Paraíba do Sul teve nesses embarcadouros significativo ponto de apoio e, naquela época, o papel do porto começou a delinear a estrutura urbana do município. 

A partir da segunda metade do século XIX, a região de Angra dos Reis entra em decadência, cujo processo teve início com a queda nas exportações de café e o fim do tráfico de escravos, culminando com a construção da estrada de ferro D. Pedro II que, ao ligar o Rio de Janeiro a São Paulo pelo vale, isolou de vez a localidade. 

Entretanto, na década de 20 do século XX, objetivando maior desenvolvimento econômico local, foram realizadas obras no porto para possibilitar a integração com o ramal ferroviário da Rede Mineira de Viação. Outros marcos foram a abertura do trecho rodoviário ligando Angra dos Reis à estrada Rio-São Paulo, em 1945, a instalação dos estaleiros da Verolme, em Jacuecanga, em 1960, a do terminal marítimo da Petrobrás, em 1977, e a construção das usinas nucleares Angra I e II, em 1972 e 1985. 

Desde a abertura da rodovia BR-101, iniciada em 1972, o conjunto formado pelas numerosas praias e ilhas do litoral e pela mata atlântica preservada atrai investimentos para o setor de turismo e veraneio, dando origem ao crescimento do comércio e dos serviços. 

O Crea-RJ parabeniza Angra dos Reis por seus 523 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Fonte: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

 

 

Dia Mundial do Braile

Em 4 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Braile. Em 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu essa data para a comemoração, com o objetivo de homenagear o aniversário do francês Louis Braille (1809-1852), criador do sistema de escrita e leitura tátil para pessoas com deficiência visual. O método de alfabetização é composto por sinais gravados em relevos, que permitem o registro de letras, números e qualquer outro tipo de símbolo necessário para a comunicação.

O Dia Mundial do Braille tem por objetivo aumentar a conscientização sobre a importância do braille como meio de comunicação na plena realização dos direitos humanos para pessoas cegas e com deficiências visuais. É o reconhecimento de que a promoção dos direitos humanos e liberdades fundamentais no contexto do acesso à linguagem escrita é um pré-requisito essencial para a plena realização dos direitos humanos das pessoas cegas e deficientes visuais. 

A Organização Mundial da Saúde estima que globalmente cerca de 1,3 mil milhões de pessoas vivem com alguma forma de distúrbio de visão, estando mais propensas a uma vida com desvantagem e de pobreza. O impacto da perda da visão vai mais além do que o prevalecimento de cegueira e/ou a deficiência visual. Para os 39 milhões de pessoas cegas e os 253 milhões que têm deficiência visual, a perda de visão geralmente representa uma vida inteira de desigualdades. As pessoas com deficiência visual geralmente têm menos saúde e enfrentam barreiras à educação e no acesso ao emprego.

O Sistema Braile

O Sistema Braile nasceu na França, em 1825, por Louis Braille, e desde então continua sendo usado em todo o mundo por pessoas com deficiência visual. Trata-se da representação tátil de símbolos alfabéticos e numéricos que possibilitam a escrita e leitura, através da combinação de 1 a 6 pontos entre si. É lido da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos e tradicionalmente escrito em papel relevo. Por ser uma linguagem universal, pode ser adaptado a diversos alfabetos. Além de livros e publicações especializadas, é possível encontrar informações no sistema braile em elevadores, museus, cardápios de restaurante, entre outros.

O Braile no Brasil

No Brasil, o método foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos do país, o Imperial Instituto de Meninos Cegos – atual Instituto Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de José Álvares de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.

Além de pioneira na educação para cegos, o IBC foi responsável pela produção dos primeiros livros em braile no país. E o Sistema Braile continua sendo valorizado no Instituto Benjamin Constant, não só na alfabetização de crianças. A gráfica do IBC, por exemplo, produz material para diversas instituições. Em 2020, foram mais de dois milhões de folhas impressas em braile e milhares de materiais especializados distribuídos para todo o Brasil. Vale ressaltar, ainda, a realização do primeiro estágio supervisionado de revisor de braile e a avaliação de quase 300 livros para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em ações desenvolvidas pelo Departamento Técnico-Especializado (DTE).

Ações de inclusão

A atenção com as necessidades dos deficientes visuais tornou-se pauta para a apresentação de projetos de lei. O PL 1.550/2019, que prevê que bares, lanchonetes e restaurantes ofereçam pelo menos um exemplar do cardápio em braile (ou QR codes para permitir a conversão do menu em áudio via celular), foi aprovado pelo Senado em 2021 e segue em análise na Câmara dos Deputados. 

Já o PL 757/2021, ainda em análise no Senado, propõe tornar obrigatória a transcrição em sistema braile — em embalagens e placas de produtos ofertados ou comercializados — de informações sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, bem como sobre os riscos que possam apresentar à saúde e à segurança dos consumidores. 

Outro Projeto de Lei que segue na Câmara do Deputados é o PL 3.277/2021, que visa a  garantir às pessoas cegas ou com baixa visão a transcrição de peças processuais para o braile. Além disso, de acordo com a proposta, o cego terá direito ao acesso a documentos de testamento, em forma de leitura em voz alta ou em braile.

O Crea-RJ reafirma seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, reconhecendo o papel transformador do sistema Braile na educação, na comunicação e no acesso à informação. Neste dia, destacamos a importância de promover ambientes acessíveis e de valorizar iniciativas que garantam a plena participação de todos nos diversos campos do conhecimento, fortalecendo o princípio de que a inclusão é essencial para o progresso humano.

 

Fontes: ONU e Agência Senado

 

 

Presidência do CREA-RJ parabeniza prefeito por escolher engenheiro Wanderson Santos para secretário de Infraestrutura do Rio de Janeiro

Wanderson Santos, engenheiro, empossado como secretário de Infraestrutura do Rio

A presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) parabenizou o prefeito Eduardo Paes por ter escolhido o engenheiro civil Wanderson Santos para o cargo de secretário municipal de Infraestrutura. Formado em Engenharia Civil na Uerj em 2004, Wanderson tem experiência comprovada como gestor de órgãos municipais como a Fundação Rio-Águas, presidida por ele, de 2021 até o ano passado. 

“Queremos parabenizar o prefeito Eduardo Paes por escolher um engenheiro, servidor público da Prefeitura, para exercer o principal cargo da área das Engenharias; é um sinal muito forte de respeito aos profissionais da Engenharia, das empresas do setor e de valorização do setor público”, afirmou o presidente do CREA-RJ, engenheiro Miguel Fernández.

“O prefeito Eduardo Paes foi muito feliz na escolha de Wanderson para comandar uma pasta da maior importância para a cidade do Rio de Janeiro, que é a Infraestrutura, responsável por elaborar e executar as grandes obras do município”, afirmou o presidente do CREA-RJ, lembrando que a secretaria também tem a responsabilidade de construir e manter viadutos, pontes e túneis da cidade, obras de grande importância para o sistema viário da cidade. 

A Secretaria de Infraestrutura é formada por órgãos encarregados de zelar pela infraestrutura urbana do Rio, como a Rio-Urbe, a Geo-Rio, a Rioluz e a Fundação Rio-Águas, da qual Wanderson foi presidente.

Servidor público há mais de 20 anos, com grande experiência na elaboração de projetos de drenagem, Wanderson é engenheiro concursado da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2005. Ele ingressou na Prefeitura como agente de administração em 2000 e, ainda estudante, trabalhou como estagiário da Cedae e na Fundação Rio-Águas. Nesta empresa municipal, Wanderson passou por todos os setores técnicos, tendo atuado nas Diretorias de Análise e Fiscalização; de Obras e Conservação; e de Estudos e Projetos.

À frente da Rio-Águas, empresa estatal criada em 1998, Wanderson foi um dos responsáveis pelo bem-sucedido projeto de Naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas, que obteve resultados extremamente positivos para o meio ambiente. Fruto da parceria da Fundação Rio-Águas com a Subprefeitura da Zona Sul, sob a coordenação técnica do biólogo Mário Moscatelli e sua filha, a paisagista Carolina Moscatelli, a naturalização beneficiou um trecho de 1.500 metros quadrados na altura do Parque do Cantagalo, onde animais e plantas nativas já habitam. O projeto solucionou os alagamentos e devolveu parte da margem à Lagoa.

“A naturalização é um bom exemplo de como pensar a cidade de forma diferente, com soluções baseadas na natureza. Temos implementado alternativas de drenagem sustentável em projetos e em bairros da cidade, como jardins de chuva, canteiros drenantes, biovaletas, áreas verdes para retenção da água da chuva e reservatórios abertos”, afirmou Wanderson, no ano passado, por ocasião do aniversário do projeto de Naturalização da Lagoa. 

Desde 2021, durante a gestão de Wanderson, a Rio-Águas limpou um total de 325 quilômetros de rios, retirando, ao todo, mais de 1,3 milhão de toneladas de material do fundo dos canais, até março do ano passado. Em 2023, pelo segundo ano consecutivo, o órgão bateu recorde de limpeza de canais, atingindo o maior volume retirado em um ano, desde 2013. Foram mais de 136 quilômetros beneficiados e mais de 596 mil toneladas removidas de material dos cursos d’água.

CREA-RJ: o primeiro ano marcado por construção de ‘pontes’

Neste dia 2 de janeiro de 2025, nossa gestão à frente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) completa um ano. O mandato tem sido marcado pela inovação e por uma estratégia de construção de “pontes” – muito diálogo e parcerias – com o principal objetivo de inserir a entidade no contexto político e socioeconômico do Rio de Janeiro, valorizando os profissionais de engenharia, agronomia e geociências onde quer que eles estejam.

Tenho afirmado que o Conselho precisa se comunicar de modo mais eficaz. Por isso, considero importante investir na melhoria da comunicação com os profissionais e a sociedade.

Dentro dessa estratégia, nossa gestão conseguiu dialogar com a sociedade através de frequente presença do CREA-RJ na mídia profissional, como “Fantástico” e “RJTV”, da TV Globo; “Domingo Espetacular”, da Rede Record; Rádio Tupi; e em grandes jornais como “O Globo”, “O Dia” e “Extra”. Ao longo do ano foram mais de 1.000 inserções nas mídias digital, eletrônica e impressa. O crescimento da comunicação repercutiu nas redes sociais do CREA-RJ. O perfil do Instagram alcançou 20 mil seguidores, um aumento de aproximadamente 20% em 2024. O canal do Conselho no YouTube atingiu a marca de 294 mil visualizações, num total de 8,4 mil horas de conteúdo assistido.

Outra ‘ponte’ foi o relacionamento com os profissionais. O horário de atendimento foi ampliado em mais duas horas diárias e unificado. Essa estratégia permitiu reduzir de 48 horas para 24 horas o prazo de resposta por e-mail, por exemplo. Houve também redução do tempo médio de espera para atendimento no chat.

 

A emissão da certidão historicamente mais complexa do CREA-RJ, CAT (Certidão de Acervo Técnico), devido ao trabalho de uma força tarefa, registrou aumento de mais de 67% até novembro deste ano, em relação ao ano passado. O número passou de 2.466 em 2023 para mais de 4.000 até novembro de 2024.

Com essas ações a nota do CREA-RJ no Reclame Aqui subiu 0,5 pontos, conquistando o conceito “Bom”. Historicamente, é a maior avaliação do CREA-RJ, e a frente dos outros CREAs de todo o Brasil.

Mais uma “ponte” do CREA-RJ foi de defesa da sociedade por meio de um trabalho vigoroso da Fiscalização. Foram mais de 30 mil ações que acarretaram quase em 3.000 autos de infrações. Muitas dessas com base em denúncias recebidas pelo CREA, como dois casos emblemáticos: a ameaça de queda de uma ponte na região portuária de Niterói, e do desastre ambiental causado pelo vazamento de um produto petroquímico em Guapimirim, comprometendo o abastecimento de água de cerca de dois milhões de pessoas, no Sistema Imunana-Laranjal. A combinação da fiscalização presente com uma comunicação forte pressionou os órgãos competentes que agissem na mudança desses casos, como por exemplo a ameaça da queda da ponte, em que a prefeitura de Niterói iniciou as obras 3 dias após nossa divulgação da denúncia.

Outra pauta trabalhada pelo CREA-RJ foi a ação nos grandes eventos. Foram mais de 400 fiscalizados em todo o estado em 2024. Um dos megaeventos, o Rock in Rio, teve a novidade de QR-Code nos equipamentos de infraestrutura permitindo fácil acesso do público aos responsáveis técnicos pelas obras e serviços.

Os alicerces das “pontes para o futuro” do CREA já estão projetados hoje. O CREA-RJ terá uma nova estrutura organizacional, que entra em vigor no início de 2025. A implantação de um novo sistema corporativo, que envolve mudanças de tecnologia, vai permitir a implementação da anuidade zero, um programa de cashback no pagamento do valor que poderá chegar em até 100% de desconto. A emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e Certidão de Acervo Técnico (CAT) terá uma estrutura tecnológica mais aprimorada a fim de se obter melhores resultados no setor.

Com tudo isso e muito mais, acreditamos que o CREA-RJ estará cada vez mais preparado para atender aos profissionais com maior constância e agilidade e defender a sociedade contra negligências e o exercício ilegal da profissão.

Parabéns ao município de Bom Jesus do Itabapoana, por seus 86 anos!

Diz a tradição deste município que, por volta de 1842, chegou às terras onde hoje se acha localizada a cidade de Bom Jesus do Itabapoana, em busca de terrenos virgens adaptáveis aos tratos agrícolas, o mineiro Antônio José da Silva Nenem. Ele procedia de Bom Jesus da Vista Alegre, lugarejo de Minas Gerais, de onde trouxe, em sua companhia, a esposa, dois filhos e alguns empregados, desde logo se dedicando ao desbravamento do local, construindo moradia e fazendo plantações. 

Campo Alegre foi o primeiro nome dado à povoação nascente, em homenagem à Vista Alegre que, para trás, o pioneiro deixara. Mais tarde, como pela proximidade com o rio Itabapoana, foi mudado para Bom Jesus do Itabapoana. Com o decorrer dos anos, fortes correntes populacionais foram atraídas pela perspectiva de explorar terras férteis, fazendo com que o governo criasse, em 1862, a freguesia de Bom Jesus do Itabapoana nos limites de Campos, que, posteriormente, passou à jurisdição de Itaperuna. Pelo Decreto nº 150, de 24 de novembro de 1890, o município alcança sua emancipação, que pouco durou devido a sua extinção pelo Decreto nº 1, de 8 de maio de 1892. 

Em virtude do seu desenvolvimento, Bom Jesus do Itabapoana tornou-se ponta de trilho do ramal da estrada de ferro Leopoldina e centralizou a produção de grande zona cafeeira, cuja área de abrangência se estendia por vasta faixa capixaba. Além disso, o próprio rio Itabapoana propiciava certa independência econômica local em relação à sede Itaperuna, fator relevante para que a autonomia fosse restabelecida pelo Decreto nº 633, de 14 de dezembro de 1938, e definitivamente instalado em 1º de janeiro de 1939. 

O sítio urbano ocupa o vale do rio Itabapoana, ao longo da margem direita, com topografia relativamente movimentada. Com a erradicação do café e o deslocamento da população rural para o núcleo, o processo de urbanização se acelerou e a área ocupada ultrapassou os limites do perímetro urbano legal, tanto em função da pressão demográfica como em decorrência da falta de controle urbanístico adequado. 

A proximidade da sede municipal com a cidade de Bom Jesus do Norte, no estado do Espírito Santo, caracteriza processo de conurbação. Na realidade, a cidade capixaba comporta-se como bairro de Bom Jesus do Itabapoana, função consolidada pela dependência socioeconômica de sua população em relação ao núcleo principal fluminense.

O Crea-RJ parabeniza  Bom Jesus do Itabapoana por seus 86 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Fonte: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

 

 

Dia da Confraternização Universal

No dia primeiro de janeiro, é celebrado o Dia da Confraternização Universal. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir a fraternidade mundial, simbolizando o desejo de união e paz entre os povos, independentemente da religião, política, raça e gênero. Cada cultura elabora a comemoração de acordo com suas tradições e costumes. No Brasil, o feriado nacional de ano novo foi instituído pela Lei n° 108, de 19 de outubro de 1935 e ratificado pela Lei n° 10.607, de 19 de dezembro de 2002. 

Origem da data

A origem do ano novo remonta aos mesopotâmicos, que teriam sido os primeiros povos a celebrar a chegada de um novo ciclo. Eles dependiam da agricultura para sobreviver, celebrando, em março, o fim do inverno e início da primavera, reiniciando o ciclo de colheita, período em que se iniciava uma nova safra. No império romano, a data foi instituída pelo imperador Júlio César para homenagear o deus das mudanças e transições, Jano, em 46 a.C. 

Os gregos celebravam em dezembro, entre os dias 21 e 23, em homenagem aos deus Dionísio, da fertilidade, ao desfilarem com um bebê dentro de um cesto. Já os egípcios celebravam o ano novo quando a estrela de Sírius surgia no horizonte de Mênfis, cidade dos faraós, o que marcava o começo da enchente anual do rio Nilo, o melhor momento para a plantação e a colheita. Foi apenas no final do século XVI, em 1532, com a adoção do calendário gregoriano pela igreja católica, que o primeiro de janeiro passou a ser o dia do ano novo. 

Apesar da ONU ter o Dia Internacional da Paz, que foi criado no dia 21 de setembro de 1981, o Dia da Confraternização Universal é reconhecido por ela como o diálogo entre os povos para promover um mundo justo e igualitário através do respeito e paz frente às adversidades.

No Brasil, a confraternização universal é marcada por muitas festas e o sincretismo religioso se faz presentes nos rituais e supertições de virada de ano. Fogos de artifícios são um dos destaques da festa de começo de ano, assim como o brinde com champanhe, usar roupas brancas para remeter à paz, pular sete ondas do mar e pratos típicos com lentilha e romã para trazer a boa sorte e prosperidade.  E aqui também se celebra o Réveillon, que na França era atribuído a jantares elegantes da nobreza que ocorriam durante todo o ano. A palavra significa “acordar” ou “despertar”.  

O Crea-RJ deseja um feliz 2025, com fraternidade, paz, prosperidade, amor, equilíbrio e união entre os diversos povos. Que sejam derrubados muros e construídas pontes para estreitar laços entre as pessoas, celebrando diversidade e inovações a cada passo. E que as Engenharias, a Agronomia e as Geociências sejam preceptoras de tecnologias para o desenvolvimento de uma sociedade mais unida e focada no bem comum.

 

 

 

Fiscalização do CREA-RJ presente no Réveillon de Copacabana

Por trás do deslumbrante Réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro, que encanta turistas do Brasil e do mundo, há muita Engenharia. E onde tem Engenharia, a Fiscalização do CREA-RJ está presente. 

A principal função do CREA-RJ é fiscalizar o exercício ilegal das profissões das áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências, garantindo a presença de profissionais legalmente habilitados em obras e serviços e evitando a ação de leigos. 

Agentes de fiscalização Kennedy Araújo e Fernando Mendes na Praia de Copacabana, em frente ao Palco Rio
Anotações de Responsabilidade Técnica

No Réveillon de Copacabana, a montagem de três palcos; 10 balsas que abrigam os fogos; torres de luz e som; o show de luzes e o sofisticado espetáculo pirotécnico de 12 minutos de duração demandaram muito trabalho de engenheiras e engenheiros.

“É um evento grandioso, que envolve vários profissionais da Engenharia. Até o momento, foram registradas 41 ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica), de profissionais e empresas. Foram 11 empresas e 16 profissionais envolvidos diretamente nas áreas de engenharia e agronomia. Sem contar a parte de segurança e de infraestrutura que tem nesse grande evento. O CREA-RJ faz uma cobertura muito grande de todos os eventos que ocorrem no Rio de Janeiro. O Réveillon de Copacabana é um evento muito grande, em que todos nós estamos envolvidos. A parte interna e externa da Fiscalização do CREA-RJ está envolvida para que a gente tenha um evento grande, com segurança e, principalmente, coibindo o exercício ilegal da profissão e as atividades do profissional irregular”, afirma o agente de fiscalização Kennedy Araújo.

Palco Samba, em Copacabana

O evento é considerado uma das maiores festas de Ano Novo do mundo, com um público estimado de  2,5 milhões de pessoas. Segundo dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, o Réveillon na cidade cria cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos e gera um impacto de 3,2 bilhões de reais na economia carioca.

CREA-RJ em ação

“Acho fundamental a fiscalização do CREA-RJ para toda a sociedade, principalmente em eventos com grande participação de profissionais e de pessoas que vão fazer parte do evento. No início da fiscalização do CREA-RJ, a gente percebia que não havia a participação de muitos engenheiros de vários setores da Engenharia e agora isso cresceu, se ampliou. Isso é bom para o trabalho, para a segurança das pessoas, da participação da sociedade e da beleza do evento também. Então, nós temos muito orgulho de fazer parte deste grupo de fiscalização”, finaliza o agente de fiscalização Fernando Mendes. 

 

Palco Leme, na Praia do Leme
Fiscalização de Grandes Eventos

No início do ano, o CREA-RJ instituiu a Equipe de Trabalho de Grandes Eventos,  “O objetivo é analisar e estabelecer parâmetros mínimos para a fiscalização dos grandes eventos do Rio de Janeiro, levando em consideração sua magnitude e localização”, afirma o gerente de fiscalização Cosme Chiniara. 

A ideia é promover uma fiscalização orientativa junto às empresas organizadoras de eventos. “O grande diferencial desta equipe de trabalho é a padronização e apoio que estamos propondo às empresas organizadoras de eventos para que busquem maior garantia e segurança trabalhando com profissionais legalmente habilitados”, ressalta o superintendente técnico Leonardo Dutra. 

A equipe de trabalho foi importante em eventos como o Carnaval, o show da Madonna, o Rock in Rio, o Rock the Mountain e, agora, o Réveillon de Copacabana, fechando o ano com chave de ouro. Ao todo, em 2024 foram realizadas 30.719 ações de fiscalização e emitidas 334 mil ARTs

Aniversário de Cordeiro e de Duque de Caxias

Parabéns ao município de Cordeiro, por seus 81 anos!

Inicialmente ocupada por índios goitacases e coroados, a região de Cordeiro foi rota para os que se aventuravam à procura de ouro e pedras preciosas no interior no final do século XVIII. 

Em 1875, as terras que constituem o município formavam a Fazenda Nossa Senhora da Piedade, cujo proprietário era João dos Santos Cordeiro. Além do plantio de café, havia a cultura de cana de açúcar, cuja colheita era destinada à fábrica de rapadura e aguardente montada na propriedade. 

Com a instalação de ferrovias para facilitar o escoamento dos produtos da região, houve a necessidade da instalação dos trilhos e de uma pequena área para ser erigida uma gare. Em reconhecimento ao doador das terras, foi colocado o sobrenome do proprietário, que se eternizou, vindo a nomear o futuro município. 

O rápido desenvolvimento da localidade proporcionou a criação do distrito de Cordeiro em 1890, subordinado ao município de Cantagalo. O progresso contínuo motivou a criação do município de Cordeiro, emancipado pelo Decreto nº 180, de 24 de março de 1891, sendo a sede municipal elevada à categoria de vila. No entanto, essa autonomia durou pouco tempo, retornando o município de Cordeiro a sua antiga situação de distrito de Cantagalo. A reintegração na categoria de município somente realizou-se em 1943, com instalação definitiva em 1º de janeiro de 1944. 

Cordeiro era uma área eminentemente agrícola, sobretudo de cultivo do café, que aos poucos foi substituído pela pecuária. No início deste século, o município se tornou centro urbano de certa importância. Em 1920, já era o mais importante centro comercial da região. 

A instalação de um parque industrial teve início em 1922, com a Fábrica de Tecidos Nossa Senhora da Piedade. Apesar das indústrias de cimento terem sido implantadas em Cantagalo, nos anos 1970, a maioria dos trabalhadores residia em Cordeiro. Hoje, as principais atividades econômicas são o comércio, a confecção de moda íntima e a indústria metalo-mecânica, além da agropecuária. 

A ocupação do núcleo urbano de Cordeiro se processou em torno da antiga estação ferroviária. A expansão deu-se em direção às áreas planas nas margens do rio Macuco, ao longo da linha férrea e em direção às principais vias de acesso. 

O Crea-RJ parabeniza Cordeiro por seus 81 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Parabéns ao município de Duque de Caxias, por seus 81 anos!

Duque de Caxias tem sua história intimamente ligada à do município de São João de Meriti, do qual fazia parte grande porção de seu território. O povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da capitania do Rio de Janeiro.

Em 1637, foi criada a freguesia de Nossa Senhora do Pilar (atual Duque de Caxias). A construção de uma igreja dedicada à santa deu origem a um embarcadouro, que tinha como função principal o recebimento e o transporte do ouro que chegava oriundo da região das Minas Gerais pelo Caminho Novo do Tinguá.

Durante muito tempo, as lavouras de cana-de-açúcar, arroz, milho, mandioca e feijão proporcionaram aos proprietários locais a acumulação de fortunas, graças à força de trabalho escravo. Em 1833, a povoação de Iguaçu (atual Nova Iguaçu) foi elevada à categoria de vila, compreendendo territórios das freguesias de São João Batista de Meriti e Nossa Senhora do Pilar. 

Ainda por alguns anos, foi notável o progresso na região. Somente pela metade do século XIX começou seu período de decadência. A devastação impiedosa das matas trouxe como resultado a obstrução dos rios e seu consequente extravasamento motivou a formação de pântanos. As epidemias e os mosquitos tornaram a região praticamente inabitável. As propriedades foram abandonadas. 

A situação era de grande penúria e assim permaneceria ainda por algumas décadas. Em 1886, foi inaugurado o trecho ferroviário ligando a cidade do Rio de Janeiro à estação de Meriti, onde, mais tarde, surgiria a povoação originária da sede do atual município de Duque de Caxias. A ferrovia modificou por completo as relações comerciais e a ocupação do solo. Até meados do século XX, a área sofreu o impacto do início das obras de saneamento, mas passou por um processo de ocupação desordenado. Dados estatísticos revelam que, em 1910, a população de Meriti era de 800 pessoas, passando para 2.920, em 1920, e para 28.756, em 1930.

Com a construção da rodovia Rio-Petrópolis, Meriti voltou a prosperar. Em 1931, o território do atual município de Duque de Caxias desmembrou-se de São João de Meriti para constituir mais um distrito, Nova Iguaçu, com sede na velha estação de Meriti. Durante a Era Vargas, incorporou-se ao modelo urbano-industrial. Os anos 1940 encontraram o distrito com uma população que já atingia 100 mil habitantes. Pelo Decreto nº 1.055, de 31 de dezembro de 1943, foi o mesmo elevado à categoria de município com o nome atual de Duque de Caxias, instalado em 1º de janeiro de 1944.

O Crea-RJ parabeniza Duque de Caxias por seus 81 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Fonte para todos os municípios: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro