Associação dos Engenheiros Ferroviários promove o 1º Seminário da Comissão de Estudos Metroferroviários

A Associação dos Engenheiros Ferroviários (Aenfer) vai realizar, no auditório de sua sede, no Centro do Rio, o 1º Seminário da Comissão de Estudos Metroferroviários do Rio de Janeiro (CEM) no dia 13 de dezembro, sexta-feira, a partir das 8h30.

Durante o seminário serão apresentados trabalhos técnicos realizados pela CEM e  pelo Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico Ferroviário (NDF). O evento contará com a presença de personalidades do setor ferroviário, promovendo o compartilhamento de conhecimento e incentivando o debate sobre o futuro do transporte metroferroviário.

A Aenfer fica na Avenida Presidente Vargas, 1733, 6º andar, Centro, Rio de Janeiro.

O evento tem inscrições gratuitas através do link: https://forms.office.com/r/Qaf1CbU9cE

Presidente do Crea-RJ vai a Nova Friburgo empossar mais 19 inspetores

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, empossa mais 19 inspetores da Região Serrana do Rio, em solenidade a ser realizada na Inspetoria de Nova Friburgo (Praça Presidente Getúlio Vargas 105), nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 16h. 

Com essa posse, chegará a 123 o número de inspetores nomeados pela atual gestão, iniciada em janeiro deste ano. Os inspetores da Região Serrana estão distribuídos por Nova Friburgo (três), Petrópolis (dois), Teresópolis (três), Miguel Pereira (três) e Três Rios (3). Outros cinco inspetores vão atuar em Paraíba do Sul, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian, Areal e Sumidouro. Petrópolis tem grande concentração de engenheiros em função da indústria cervejeira da região.

Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes do Conselho junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do exercício legal das profissões do Conselho. A nomeação é publicada em Portaria do Crea-RJ, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, ressalta que o papel dos inspetores é muito importante para encaminhar as demandas de cada região do estado:

“Não podemos ser um espaço cartorário que funciona mal. Estamos trabalhando arduamente para mudar essa realidade. Estamos implantando um processo de informatização pesado. O Crea-RJ tem que ser protagonista na defesa dos interesses do nosso setor, das empresas, dos profissionais e das entidades. Um inspetor é um cargo honorífico, um trabalho voluntário pela causa das engenharias. O papel do inspetor é importante para dar capilaridade ao Crea e encaminhar as demandas de cada região”, afirmou Miguel Fernández.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo (AEANF), Daniel Cardoso, afirmou que é a grande expectativa em torno das novas nomeações de inspetores que vão atuar na Região Serrana: 

A nomeação de inspetores do Crea-RJ é muito importante, já que a critério da diretoria do Crea-RJ, podem representar o presidente na região”, afirmou Cardoso, acrescentando que “faz parte da história da AEANF trabalhar em parceria com os inspetores, assim como desenvolver propostas e ações locais”. Fundada em 17 de julho de 1969, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Nova Friburgo reúne cerca de 130 profissionais.

 

Presidente do Crea-RJ ressalta importância do Rio de Janeiro, como berço da engenharia nacional

A convite da presidente da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), a arquiteta Maria Isabel Tostes, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, foi um dos conferencistas do seminário “Infraestrutura, Arquitetura e Engenharia Públicas”, realizado nesta quinta-feira, dia 5, na Seaerj. Em 2025, a Seaerj completará 90 anos de atividades. Foi fundada em 1935 pelo engenheiro Edson Passos. O presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, foi à Seaerj para assistir ao seminário. 

O presidente do Crea-RJ apresentou um retrospecto dos 90 anos do Conselho, registrados em junho deste ano, no qual destacou a importância da cidade do Rio de Janeiro como berço da engenharia nacional.

“Aqui em nossa cidade foram criadas a Escola Politécnica da UFRJ, a mais antiga escola de engenharia das Américas, fundada em 1792; e o Clube de Engenharia, entidade precursora do Sistema Confea/Crea fundada em 1880”, lembrou Fernández, acrescentando que são instituições que são motivo de orgulho para a engenharia brasileira. 

Fernández lembrou também que, além de se notabilizar como berço da engenharia nacional, o Rio de Janeiro sedia a maior empresa de engenharia do país, a Petrobras, que é também a maior empresa nacional com valor de mercado de R$ 535 bilhões, em setembro deste ano. Presidida pela engenheira Magda Chambriard, a Petrobras oferece salário médio de R$ 13 mil por mês a engenheiros, o que representa 82% acima da média nacional.

O presidente do Crea-RJ observou que o Estado do Rio tem vários pólos industriais e que a cidade do Rio sempre sediou grandes empresas de Engenharia, “mas agora precisa resgatar os sinais desse protagonismo”. Fernández lembrou que o Crea tem registrados 110 mil profissionais e 20 mil empresas, mas que esse número é inferior a todo o potencial do estado que sedia o terceiro maior Crea do país, após São Paulo e Minas Gerais.

Em sua palestra realizada na sede da Seaerj, onde foi construída a primeira estação de esgoto do Brasil, em 1864, no bairro da Glória, o presidente do Crea destacou a importância da atuação da fiscalização do Conselho. Como exemplo, citou o caso da denúncia recebida pelo Crea das péssimas condições de uma ponte em Niterói, que ameaça desabar. O presidente lembrou que após a denúncia feita pelo Crea, a prefeitura de Niterói informou que vai investir R$ 21 milhões para obras de reforma da ponte. 

O seminário teve também a conferência do conselheiro do Crea-RJ, Mathusalécio Padilha, que falou sobre a Engenharia de Segurança do Trabalho, uma de suas especialidades. Padilha destacou que “segurança do trabalho e saúde ocupacional são áreas fundamentais para garantir o bem-estar dos trabalhadores e promover um ambiente laboral saudável e seguro". Ele lembrou que só no ano passado o país registrou 499.995 acidentes de trabalho, com 2.888 óbitos. 

 

Ministro do TCU: Crea-RJ tem papel crucial na qualidade da prestação de serviços de Engenharia em obras públicas

 

Em seminário realizado no Rio de Janeiro, o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, afirmou que a fiscalização feita pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) exerce papel fundamental para a “boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas”. 

“Eu sou engenheiro, já tive carteirinha do Crea-RJ; agora, obviamente, já não posso exercer a Engenharia, mas não há dúvidas, mesmo no TCU, de que o Crea-RJ é fundamental para o exercício da profissão de engenheiro e isso tem um reflexo imediato nas contratações públicas. Nós verificamos que a boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas depende fundamentalmente dessa fiscalização de primeira ordem exercida pelo Crea. O exercício do poder de polícia pelo Crea-RJ filtra e evita problemas que acabam gerando processos no TCU, cujos resultados não são aqueles esperados”, ressaltou o ministro Benjamin Zymler, que manifestou satisfação com a presença de representantes do Crea no seminário “na missão de contribuir para as melhores contratações de obras e serviços de Engenharia no Brasil”. 

O ministro foi uma das autoridades que participou em 22 de novembro da Masterclass Administração Pública Sustentável, Contratações Públicas, ESG e Tribunais de Conta, promovido pela empresa New Law, e que contou com a presença de procuradores, juristas, advogados, servidores, conselheiros e do presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández. O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Rodrigo Melo do Nascimento, também participou do evento.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, ressaltou a importância do evento, inclusive para a capacitação dos servidores na aplicação da nova lei de licitações, a de nº 14.133, de 2021, que substitui a antiga lei 8.666, de 1993.

“A legislação das licitações está em mudança. A discussão que nós tivemos hoje no Masterclass, foi fundamental para trazer, não só informação, mas também diretrizes ao nosso Conselho, que precisa, muitas vezes, avançar nos processos licitatórios, mas seguindo as diretrizes legais. Então, eventos como esses ajudam a diminuir as dúvidas, a buscar procedimentos que sejam uniformes, na vanguarda dos processos licitatórios no Brasil”, afirmou Miguel Fernández. 

 

Durante o evento, o presidente do Crea-RJ homenageou o ministro Benjamin Zymler, a quem entregou uma moção de reconhecimento e agradecimento pelos “inestimáveis serviços prestados à nação, por sua atuação como ministro do Tribunal de Contas da União e colaboração com a área tecnológica, por meio de sua formação em Engenharia Elétrica”. O ministro agradeceu também o quadro que recebeu com a cópia de sua carteira de engenheiro registrado no Crea.

Em sua palestra, o ministro Benjamin  Zymler destacou que “a nova lei de licitações é extensa, mas muito completa e com um potencial transformador muito grande, principalmente no campo das obras públicas.” Ele assinalou que o Crea-RJ, assim como todo o serviço público, “deve estar atento às alterações produzidas pela nova lei para que possa contribuir para colocar as empresas de Engenharia,  tanto da área das empreiteiras quanto da área consultiva, (2:43) na exata noção da cultura esperada trazida pela nova lei.”

“Essa função do Crea é imprescindível de instrumentalizar as empresas para que possam participar de licitações e serem contratadas da forma mais adequada possível”, afirmou Zymler.

O ministro do TCU lembrou que atualmente cerca de “40% das obras com recursos federais estão paralisadas por falhas na licitação”. Ele assegurou que a nova lei tem instrumentos para mudar esse quadro, dando melhores condições às empresas de se prepararem para as licitações públicas. 

“Agora teremos estudos técnicos preliminares, gestão de riscos, formas de confecção dos projetos básicos e dos termos de referência  e mais inúmeras regras de governança e de planejamento e de inovação que, sem dúvida, podem alterar esse quadro horrível que nós temos hoje no campo das obras públicas”, afirmou o ministro do TCU.

Entre os servidores do Crea-RJ que participaram do evento estavam o superintendente administrativo, Édipo Azaro; a advogada Andréa Valença; e a procuradora-geral Karen Cristina Barbosa Campello, que parabenizou a iniciativa dos organizadores do evento.

“O debate amplia a compreensão sobre como a gestão pública pode ser uma ferramenta transformadora, unindo transparência e inovação. Isso reforça a posição das autarquias como agentes de impacto positivo em toda a sociedade. Destaco também a relevância de integrarmos a eficiência das contratações públicas, à luz da Lei nº 14.133/21, com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social, alinhados ao ESG e aos ODS da Agenda 2030 da ONU. Tais princípios fortalecem a transparência, a inovação e o impacto positivo das nossas ações, assegurando que cada recurso público investido promova não apenas eficiência administrativa, mas também benefícios concretos à sociedade. É nossa missão, enquanto gestores públicos, liderar com integridade e visão de futuro”, destacou a procuradora-geral do Crea-RJ.

Crea-RJ marca presença no Seminário SaneaRio 2024

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández (segundo à esquerda) mediou a mesa 3: “Tarifas, Reequilíbrio contratual e viabilidade para investimentos”

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do Rio de Janeiro (ABES-RJ) realizou, no dia 4 de dezembro, na AABB - Associação Atlética Banco do Brasil, na Lagoa,  o SaneaRio, maior evento de saneamento e meio ambiente do Rio de Janeiro, que contou com o apoio do Crea-RJ e o patrocínio da Mútua/RJ. Esta terceira edição teve como tema os “3 anos de concessão: aprendizados, desafios, avanços e perspectivas para o saneamento do Rio de Janeiro”.

O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, idealizador do SaneaRio, quando era presidente da ABES-RJ, mediou a mesa 3, que teve como tema  “Tarifas, Reequilíbrio contratual e viabilidade para investimentos”, fala sobre os desafios do saneamento no estado do Rio de Janeiro.

O evento contou com a presença de autoridades como o secretário nacional de saneamento ambiental, advogado Leonardo Picciani, e o secretário de estado da casa civil, advogado Nicola Miccione, que participaram da mesa de abertura.

A Diretoria da ABES-RJ prestigiou o evento, assim como  autoridades de diversos órgãos e empresas do setor. A mesa dois contou com a participação do diretor do Instituto Rio Metrópole, engenheiro Bruno Sasson.

O SaneaRio contou com a presença dos principais players do segmento, como concessionárias, agência reguladora, Governo do Estado, entidades de classe, empresários, investidores, universidades, professores e estudantes, entre outros. 

Como produto final do seminário, um redator qualificado da Fundação Getúlio Vargas vai elaborar um documento para orientação do mercado com os temas tratados no evento.

Confira o vídeo!

 

Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu

Câmara de Engenharia Mecânica: Jonatha Gomes, Agenor Junqueira, Jaques Sherique, Nei Beserra, Alberto Balassiano, Marcelo Fernandes, Gisele Saleiro, Layzza Tardin, Lucyane Almeida e Pedro Paulo Thobias

A Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu, maior porto-indústria da América Latina, em São João da Barra, no Norte Fluminense.  O empreendimento teve a sua construção iniciada em 2007 e foi projetado para atender à crescente demanda por infraestrutura logística e portuária no país.  O projeto envolveu uma complexa Engenharia, que alia inovação e sustentabilidade.

O Porto do Açu em Números
  • Possui uma área total de 130 km²; 
  • 40 km2 dedicados a uma reserva natural;
  • investimento de 20 bilhões de reais;
  • conta com 22 empresas instaladas;  
  • 11 terminais de classe mundial;

A visita técnica foi conduzida pelo gerente de Engenharia da Porto do Açu Operações, engenheiro eletricista Antonio Oliveira. 

“A presença do Crea-RJ tem se tornado cada vez mais intensa e participativa. Faz com que todos os terminais cresçam dentro da legislação, dentro dos procedimentos, dentro das normas vigentes. E a Fiscalização, que começou no início da nossa gerência, tornou o porto mais integrado e todo mundo trabalhando dentro das conformidades”, afirma Antonio.

 

Foto: Divulgação / Porto do Açu

Em operação desde 2014, o Porto do Açu possui:

  • o terceiro maior terminal privado de minério de ferro do Brasil;
  • é responsável por 30% da exportação de óleo do país; e
  • possui o maior parque termelétrico a gás da América Latina, com geração de 3 gigawatts de energia; 

Destaque também para o terminal da Edison Chouest, maior complexo de apoio offshore do planeta, com 13 berços de atracação, sendo que nove deles com garagens capazes de abrigar navios de grande porte. 

 

Porto do Açu inicia Pré-Desmantelamento da Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência/ P-33 Foto: Divulgação/Porto do Açu

Outro serviço que o Porto do Açu está começando a fazer é o de preparo para descomissionamento e desmantelamento das plataformas da Petrobras, começando pela P33 - Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência, que está ancorada no terminal Sul. O objetivo é que o Açu se torne o primeiro hub de descomissionamento sustentável do Brasil.

O Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico e de segurança do trabalho Jaques Sherique, analisou a visita. “O mais importante da nossa visita é poder entender qual é a importância deste porto para essa região do nosso estado do Rio de Janeiro, que é carente de novas atividades industriais, que é carente de projetos de novos desenvolvimentos. Podemos verificar aqui uma coisa de primeiro mundo”.  

A Fiscalização do Crea-RJ marca presença no Porto do Açu. “Garantir que todos os profissionais que trabalham na área estejam regularizados, isto é, estejam mostrando para sociedade que são profissionais registrados no Crea-RJ e que têm, portanto, habilitação e capacitação para exercer a profissão, é garantia para as empresas e garantia para toda a sociedade. Então, é muito importante que essa fiscalização atue e seja recebida conforme ela é, porque o porto sempre nos recebe de portas abertas”, avalia o Coordenador da Regional Norte do Crea-RJ, engenheiro civil Sebastião Petrucci. 

O empreendimento movimenta a economia da região. “O complexo portuário do Açu absorve muita mão de obra local, muitos estudantes têm oportunidade de sair das suas universidades, das suas escolas técnicas, e conseguirem seu primeiro emprego aqui. Tem vários programas na área de primeiros profissionais. É muito bacana. E espero que o Crea-RJ continue concedendo essas oportunidades para os profissionais que estão atuando dentro do Conselho, das suas inspetorias e coordenadorias”, almeja o Coordenador-Adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico Marcelo Fernandes. 

Visita à Reserva Caruara, unidade de conservação com o maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil

Os conselheiros também tiveram a oportunidade de conhecer a Reserva Caruara, uma unidade de conservação do tipo RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), criada em 2012 pela Porto do Açu Operações, com o objetivo de proteger, restaurar e promover a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil.

Os conselheiros ficaram satisfeitos com a visita. “Realmente é um empreendimento fantástico, que emprega em torno de 7 a 8 mil pessoas aqui. E nós ficamos todos muito impressionados com a grandeza desse empreendimento. Foi um aprendizado muito importante para todos os profissionais do Sistema”, finalizou o 1º vice-presidente do Crea-RJ, engenheiro de produção, Alberto Balassiano, que também é membro da Câmara de Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia.  

O Porto do Açu é um bom exemplo de como a Engenharia contribui com o setor portuário, promovendo eficiência e inovação.

Confira o Vídeo!

Crea-RJ e Clube de Engenharia selam acordo pelo desenvolvimento do país e do estado

Os presidentes do Clube de Engenharia e do Crea-RJ se cumprimentam, selando o acordo. Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

Após encontro com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, o presidente do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, anunciou que terá um Acordo de Cooperação Técnica com o Clube de Engenharia, a entidade mais antiga da Engenharia Nacional, fundada em 1880.

O Clube é considerado precursor do Sistema Confea/Crea. Mesmo tendo disputado a eleição para o Crea-RJ, no ano passado, os dois líderes decidiram selar um compromisso de unidade em prol do desenvolvimento nacional, da engenharia e pela defesa dos interesses dos profissionais no estado e no país. Eles se encontraram na sexta-feira, dia 22, na sede do Clube, no Centro do Rio.

Presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, participa de reunião com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

“As diferenças ficam de lado quando é preciso que o Rio de Janeiro avance na defesa do setor das engenharias”, afirmou Fernández. Eleito com 76% dos votos, o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian – em seu terceiro mandato – defende que o momento exige toda a unidade pela retomada do desenvolvimento social e econômico do país e do estado.

Presidente do Clube de Engenharia participa de reunião plenária do Crea-RJ

O encontro deu tão certo que o presidente do Clube de Engenharia aceitou o convite de Miguel Fernández e participou na segunda-feira, dia 2 de dezembro, da plenária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio.

Francis Bogossian compõe a mesa diretora da Sessão Plenária 1.612 do Crea-RJ

“Me sinto honrado em participar dessa reunião plenária. Devemos estar juntos em luta pela soberania nacional, pela defesa da Engenharia brasileira. Juntos para criar oportunidades para a retomada de desenvolvimento da nação, para empregos para os nossos profissionais e também recuperar as empresas de engenharia que estão quebrando por falta absoluta de serviço. Muito maior que a união é a unidade. É muito importante também ouvir democraticamente os companheiros”, afirmou Bogossian, lembrando que a retomada do desenvolvimento será a retomada da engenharia nacional.

O presidente do Clube foi bastante aplaudido.

“Eu sempre lutei pelo desenvolvimento da nação brasileira. É imprescindível para qualquer país a situação de desenvolvimento. O Brasil está paralisado há quase dez anos. Não há desenvolvimento sem engenharia. A engenharia é a mola mestra do desenvolvimento. A medicina, a infraestrutura, transportes, até o avião é um projeto de engenharia. A engenharia está presente em tudo. As empresas de engenharia, grandes, pequenas e médias, estão quebrando. Com isso, perde todo o acervo adquirido por empresas nacionais, perdem empregos engenheiros e técnicos de nível médio. Para essa luta, entidades do sistema Confea Crea, o sindicato de engenheiros, das empresas de engenharia, essas entidades como essas precisam dar os braços”, afirmou o presidente do Clube de Engenharia, acrescentando que tem buscado o diálogo com os presidentes daquelas entidades, visando o desenvolvimento do país.

Bogossian destacou que a reunião entre ele e o presidente do Crea-RJ foi muito importante:

“Recebi o presidente do Crea com muita satisfação. Tenho estado com o Sindicato dos Engenheiros, a Federação dos sindicatos, a Seaerj, fui presidente da Academia Nacional de Engenharia, da Associação das Empresas de Engenharia. Temos que estar todos juntos em prol da retomada do desenvolvimento da nação brasileira”, disse o presidente do Clube de Engenharia.

Francis Bogossian disse que reafirmou ao “senhor presidente do Crea o que havia falado aos conselheiros do Clube que atuam no Crea: estamos prontos para lutar pela unidade”.

“O  fato de eu não ter sido eleito presidente do Crea só mostra que quem foi eleito deve comandar seu barco. Estamos aqui não para atrapalhar o trabalho do Crea. Muito pelo contrário. Estamos aqui para ajudar o Crea a crescer sob comando do presidente eleito. Se eu ficar triste porque não fui eleito, isso não existe mais. Essa página está virada. O presidente do Crea é o capitão do barco e comandante da embarcação. Todo mundo concordou com essa diretriz”, destacou o presidente do Clube de Engenharia, em entrevista ao site do Crea-RJ.

 O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, também manifestou alegria com a reunião com Bogossian:

“O presidente do Clube de Engenharia é um engenheiro renomado, com larga experiência no setor, uma referência para todos nós, como profissional, como empresário, como professor  e com o qual eu tive a honra de disputar a eleição para o Crea, no último pleito, e hoje ocupa a presidência da mais antiga entidade de Engenharia do Brasil, precursora do sistema Confea/Crea, que é o Clube de Engenharia, uma entidade centenária, da qual eu sou associado”, disse Fernández.

Para o presidente do Crea-RJ, “a reunião foi fundamental para mostrar que a defesa do nosso setor está unida, que nós temos unidade na defesa dos interesses da nossa categoria, do nosso setor, dos profissionais, das empresas, das entidades”.

“Foi uma reunião muito proveitosa, a gente saiu dali com diversos desdobramentos de ações conjuntas, de eventos conjuntos, e vamos firmar um termo de cooperação entre as duas instituições para o desenvolvimento deste trabalho”, ressaltou Miguel Fernández.